Em 06/08/2007 escrevi um artigo com esse nome, e em situação parecida com a que vivemos hoje. Muito do que será dito aqui, foi naquela época. Mas, como a realidade de “ontem” sempre difere em algo da de hoje, apenas EM algumas novas safadezas, o país continua à deriva como naquela época. Poucos personagens “novos” na nova história. Apenas a gravidade da “enfermidade” MORAL e ÉTICA dos que permanecem, tornou-se muito mais preocupante.

Naquele momento, o assunto que se sobrepunha era o desastre do avião da TAM, em Congonhas. Por algum tempo serviu de “escudo”, para proteger o que já estava sendo tramado, e com o tempo está em pleno curso. Com Lula reeleito, as estratégias do mandato SEM TEMPO, já estava sendo cogitado e estudado, tendo-se em vista a facilidade com que ESTÁ sendo posto em prática.

O que me deixou com “a pulga atrás da orelha” – na ocasião – é que já naquela época tudo se fazia para convencer o POVO, que Lula ERA PRESIDENTE, NÃO GOVERNO. O GOVERNO, sempre foi criticado e até apontado para o POVO, como culpado por todas as mazelas e dificuldades que passava a Nação. Para os menos entendidos no “metier”, eram – geralmente os prefeitos e governadores – que normalmente ficam mais perto do povo eleitor.

Com as medidas HIPER populistas tomadas pelos inquilinos das Torres Gêmeas, que satisfaziam plenamente os interesses do Executivo, o barco Brasil foi se distanciando do ancoradouro, que hoje está absolutamente à deriva, sem timoneiro idôneo, mas com uma tripulação ativa e satisfeita, ignorando o perigoso rumo que toma o barco para o alto mar, sem horizonte à vista.

Por que o afastamento da segurança de terra à vista, não assusta a tripulação? Os que tomam conta do leme sabem o rumo que estão perfazendo. Quando afastaram-se do cais, já sabiam o trajeto que queriam percorrer. E para não assustar os passageiros – o POVO – tomaram providências para que o percurso fosse feito com muitos eventos – aparentemente – culturais, sócio educativos que satisfaziam plenamente o populacho, dando a impressão que todas suas necessidades estavam sendo assistidas.

Como a “tripulação” é muito bem paga, e melhor ainda assistida, parece que a viagem segue em pleno “mar de Almirante”. Aqueles que embarcaram já desconfiados do plano de viagem apregoado, muitos foram facilmente convertidos e convencidos de que a melhor rota a fazer, era a que estavam fazendo. E como começaram a ter um tratamento melhor, aderiram sem pestanejar.

Os que tentaram uma sublevação foram sacrificados ou “convencidos” que o melhor seria “aderir ou tentar encontrar um barco salva-vidas. EM ALTO MAR? POVO e PRESIDENTE estavam satisfeitos. O PRESIDENTE, porque sabia que o POVO ignorava seu destino, enquanto tivesse diversão. O POVO, porque o GOVERNO que não prestava, havia ficado no cais ou procurado um barco salva-vidas.

ALGUMA DIFERENÇA DE 06/08/2007, para HOJE?