Sr. Jairo, não há que se pedir desculpas pela demora da resposta ao “Ref. Falta de vergonha”. Creio que deva estar trabalhando muito pela população de Ubatuba. Aproveitando a citação feita por Vossa Senhoria “O pior cego é aquele que não quer ver”, acredito que realmente isso procede. O duro é acreditar que nada foi feito por Ubatuba nos últimos 03 anos e 04 meses conforme é mencionado pelo senhor. A minha opinião é que algumas pessoas (como o senhor) não querem admitir que Ubatuba esteja diferente.

O senhor reitera dizendo que não houve melhorias em nosso município e, se houve, foi decorrente de recursos solicitados pelo governo anterior aos governos do Estado e da União.

Pergunto: Qual a fonte de renda do Município?

Veja a diferença da atual administração com relação a si própria como vereador, pelo visto se fosse Vossa Senhoria que estivesse à frente do chefe do Executivo, e recebesse a verba para fazer obras em nossa cidade, não daria seguimento? Faria como os gestores anteriores? Pense com carinho senhor Jairo, o senhor tem que pensar em Ubatuba num todo, o que vai adiantar ficando criticando isso ou aquilo? Quem fez ou deixou de fazer?

O senhor faz várias citações quando diz o povo só ficou vendo navios, acho que não é por ai, o Senhor como uma pessoa de alto conhecimento político, deveria admitir que temos que fazer o melhor para o nosso município e deixar de apenas uma cidade como outra qualquer. Nós temos sim que fazer a diferença, e como fazemos isso, melhorando a qualidade de ensino de nossas crianças, mais escolas, postos de saúde, pontes, segurança, a instalação da brigada de incêndio na cidade de Ubatuba, o centro da cidade num todo, orlas, o congelamento das áreas ocupadas irregularmente, evitando assim maiores prejuízos para essas pessoas carentes que viviam em área de risco, exemplo é aquela área no fundo do aeroporto, quantas e quantas vezes foram alvos de enchentes, quantas pessoas desabrigadas? Enfim são tantas situações que daria para escrever um livro...

O senhor tem que ter em mente e admitir assim como todos os representantes que foram eleitos pelo povo e devem prestar contas do que estão fazendo com os poderes que lhes foram outorgados. Não basta ficar criticando, dê a solução, converse, faça reunião, projeto bom tem que ser votado e colocado em prática.

Procure soluções, não culpados. É evidente que todo problema ou conflito tem uma causa, e, se você procurar, vai encontrar o culpado também. Mas, ao fazer isso, estará também desviando preciosa energia e tempo na procura de outras coisas boas, em vez de se concentrar na solução que, a rigor, é a única saída para o desentendimento. Focalize sua atenção nos ganhos da solução e esqueça a sessão de acusações mútuas. Olhe um nível acima, concentre as pessoas nas metas (é o que elas mais deveriam ter em comum), enfoque as convergências (não as divergências), comprometa as pessoas na busca da melhor solução, encare isso de forma objetiva e também positiva. Só depois fale a sós com o causador do incidente (se houver um e puder identificá-lo), mostrando-lhe a inadequação da atitude e os resultados disso. Grande parte das vezes uma conversa sincera, respeitosa e objetiva evitará a repetição do ocorrido, desde que as causas sejam tratadas.

Vou deixar a última pergunta pois já delonguei demais, se o senhor estivesse a frente do chefe do Executivo, o que teria feito por Ubatuba se não fosse as verbas recebidas do Estado e da União? Tais verbas os administradores anteriores também tiveram a sua disposição e por que não o fizeram? O que se faz com a receita gerada pelo município? Ela é capaz de sanar todas as prioridades da cidade?

Há... o senhor não disse o que fez por Ubatuba nesses 03 anos e 04 meses que está a frente do legislativo, estou aguardando tais informações, se quiser pode mandar por e-mail (ozeias@hotmail.com).

Uma ótima semana.

Ozéias Amaro
ozeias@hotmail.com

Nota do Editor: Sugiro que o senhor Ozéias Amaro aceite o convite feito pelo vereador Jairo dos Santos, no texto "Caro" Sr. Ozéias, para depois voltar, se for o caso, a novas considerações sobre o assunto que o aflige.