O desrespeito à Constituição em geral e a transgressão à legislação eleitoral em particular têm sido uma constante no governo Lula. O comportamento eleitoreiro do presidente é flagrante em praticamente todos os seus pronunciamentos. O tom de suas falas deixa evidente que ele nunca desceu do palanque e isso é observável a qualquer um com mais de dois neurônios. Exemplo gritante é sua ladainha já insuportável sobre o PAC. Lula agora chega ao paroxismo ao chamar de “falso moralismo” as necessárias restrições impostas pela legislação eleitoral justamente para coibir àqueles desprovidos de espírito democrático e parcimônia no exercício do poder. Esse último impropério de Lula demonstra que por trás de todo falso democrata existe um devasso eleitoral.
Nota do Editor: Rodrigo Borges de Campos Netto é cientista político.