O ex-cine Iperoig é, hoje, propriedade da Secretaria Municipal de Educação. Decreto n° 4.652, de 28 de dezembro de 2006, o declarou de utilidade pública para fins de desapropriação amigável ou litigiosa. Finalidade: Construir no local: “Centro do Professorado Municipal de Ubatuba”. Posteriormente, para adquiri-lo com verba da Secretaria Municipal de Educação, foi alterado o Plano Plurianual, da Secretaria, pela Lei n° 2.921, de 29 de março de 2007. Desde aquela época está totalmente abandonado. Sobre as supostas ilegalidades, da finalidade apontada, no Decreto e na Lei, nos manifestamos em: Assalto à educação, 04-01-07, e Caminhos tortuosos podem levar educação à falência, 10-04-07. Considerando a pressa, afoiteza, temeridade e ousadia, na aquisição de um imóvel decrépito, caindo aos pedaços, em ruínas e já vários anos sem uso, era de supor que o Sr. Eduardo de Souza César, tivesse projeto pronto e devidamente discutido e aprovado pelo Conselho Municipal de Educação, assim como parecer jurídico avalizando a empreitada. A decepção foi geral. O prédio ficou abandonado, as portas sendo quebradas, janelas, paredes, vigas, caibros e ripas apodrecendo e oferecendo, à comunidade, a imagem, de caos e abandono, da administração municipal, presidida pelo Sr. Eduardo de Souza César. Imagem que se repete em outros imóveis da municipalidade, neste momento, e que grandes prejuízos vem ocasionando à Educação Municipal. Quem duvidar do que estamos relatando pode observa-lo, in loco, na PRAÇA DA MATRIZ. Agora, quando já não há tempo para nada fazer e a lei proíbe iniciar obras desse porte, o Sr. Eduardo de Souza César, convoca reuniões de professores, em diversos locais, e de empresários, no auditório da UNITAU, para apresentar projeto a ser executado. O projeto pode ser belíssimo mas... quem vai executa-lo? Quando isso vai ocorrer e ser realidade? Não será mais um artifício para desviar dinheiro da EDUCAÇÃO para a FUNDART, como já vem sendo feito com ginásios, piscinas e veículos para os esportes? Quem vai ser responsabilizado por gastos e prejuízos causados pelo desleixo e o abandono do ano e meio, já passado, desde a publicação do Decreto n° 4.652/2006? Será isso prioridade para o desenvolvimento e a melhor qualidade da educação de nossas crianças e jovens? Os educandos não estão sendo postergados para atender interesses políticos com propagandas mentirosas, enganosas e apresentando o que não foi realizado como já feito? Está na hora de nossos homens públicos cuidar da cidade, não gastar o dinheiro em propagandas mentirosas e até insultantes à cidadania e à inteligência. VIVA UBATUBA! Sem dengue e sem caluniadores.
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