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Opinião
22/07/2008 - 18h06
O sacramento da Ordem
Felipe Aquino
 

Jesus quis comunicar à Igreja uma participação de seu Sacerdócio para continuar o Seu Sacrifício redentor da humanidade. Isso acontece pelo sacramento da Ordem. É o sacerdócio ministerial, diferentemente do sacerdócio batismal dos demais fiéis, que capacita o indivíduo para atuar na "pessoa de Cristo" (in persona Christi), Cabeça da Igreja.

"A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é, portanto, o sacramento do ministério apostólico. Comporta três graus: o episcopado, o presbiterado e o diaconato" (Cat. § 1536).

A ordenação confere um dom do Espírito Santo, permitindo exercer um "poder sagrado" que só pode vir do próprio Cristo, por meio de sua Igreja. A imposição das mãos do bispo, com a oração consecratória, constitui o sinal visível dessa consagração.

É pelos sacramentos do Batismo e da Confirmação (Crisma) que os fiéis são consagrados para ser um sacerdócio santo. Mas, há uma diferença entre o sacerdócio dos leigos e dos consagrados: enquanto o sacerdócio comum dos fiéis se realiza pela graça batismal, vida de fé, de esperança e de caridade, vida segundo o Espírito, o sacerdócio ministerial está a serviço do sacerdócio comum. É um dos meios pelos quais Cristo não cessa de construir e de conduzir sua Igreja. Por isso, é transmitido por um Sacramento próprio - a Ordem.

Cristo escolheu seus Apóstolos pessoalmente, e com eles conviveu durante cerca de três anos, formando-os para serem seus enviados. Na última Ceia, instituiu o sacerdócio da Nova Aliança. Ordenou que os Apóstolos e os seus sucessores no sacerdócio renovassem na Missa o sacrifício da cruz. Ao pronunciar a frase "Fazei isto em minha memória" (Lucas 22,19), instituiu-os sacerdotes do Novo Testamento.

Nos Atos dos Apóstolos vemos S. Lucas dizer que "em cada igreja instituíram bispos e, após orações com jejuns, encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham confiado" (At 14, 23). Jesus escolheu os Doze Apóstolos para dar início à Igreja porque a quis estruturada em uma hierarquia definida, como mostram os Evangelhos: "Ele escolheu Doze" (Mc 3, 13-16).

Jesus concedeu ordem e poder aos Apóstolos para agirem como se fosse Ele mesmo: "Quem vos ouve, a mim ouve; quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10,16).

O sacramento da Ordem comunica "um poder sagrado", que é o próprio poder de Cristo. Por isso, o sacerdote deve viver celibatário como o Cristo, para poder servir ao Reino de Deus sem outras preocupações, entregando-se integralmente a esse serviço.


Nota do Editor: Prof. Felipe Aquino é teólogo e apresentador dos programas Escola da Fé e Trocando idéias, na TV Canção Nova (www.cancaonova.com).

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