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Medicina e Saúde
26/08/2008 - 09h07
Cuidado com o som alto
 
 
Muito barulho e exposição por longos períodos a ruídos podem prejudicar a audição

As eleições estão chegando e nessa época é comum o uso de apitos, buzinas, carro de som, tudo para chamar a atenção dos eleitores. Entretanto, todo esse barulho pode prejudicar a audição. Dados médicos apontam que cerca de 10% da população apresenta algum distúrbio auditivo. Em idosos, esse número sobe para 20%. “Qualquer poluição sonora pode afetar a audição. Vai depender da intensidade do som e do tempo de exposição ao ruído”, explica o otorrinolaringologista do Hospital Iguaçu, Dr. André Ataíde.

Segundo o especialista, um longo tempo exposto ao som alto, além de ser maléfico para a audição, também pode ocasionar ansiedade, alterações de humor, irritabilidade e hipertensão arterial. “Uma pessoa pode ter alguma alteração na audição e não perceber o problema. O mais importante é procurar um especialista para avaliar se há alguma complicação e se existe a necessidade de solicitar alguns exames complementares, que são mais específicos”, orienta Dr. André Ataíde.

De acordo com o otorrinolaringologista do Hospital Iguaçu, dr. Maurício Buschle, ruídos acima de 85 decibéis são prejudiciais. Quanto mais repetitivo ou mais alto (acima de 120 db), maior será o dano às células ciliadas da cóclea (órgão responsável pela audição sensorial), o que pode levar à surdez. “Um ruído perto de 85 decibéis equivale a um grito”, compara Dr. Maurício Buschle.

Para evitar que a audição sofra algum dano, o Dr. André Ataíde aconselha ficar longe dos carros ou caixas de som utilizados em comícios. “Esses equipamentos têm uma potência alta, que permite que se ouça a uma grande distância. Ficar muito próximo dessa fonte sonora pode comprometer a audição”, alerta o médico.

Exames auditivos

Se a pessoa sentir alguma mudança na sua audição deve procurar a ajuda de um médico. Quem trabalha com uma atividade na qual esteja em contato constante com ruídos ou tenha histórico de surdez na família deve procurar o especialista o quanto antes. “O indicado é fazer os exames que podem identificar se há alguma perda auditiva”, recomenda Dr. André Ataíde. “Para os casos de surdez genética é essencial fazer o diagnóstico de surdez profunda, principalmente nos bebês”, completa.

Quando existir alguma complicação, são sugeridos exames anuais para o acompanhamento do especialista. O médico explica que a solução para uma perda auditiva depende da causa. “Uma audição que tem alteração pode ser tratada com medicamento, cirurgia, aparelhos auditivos tradicionais ou implante. Isso dependerá de cada caso”, afirma. Para saber se há algum problema auditivo ou sempre que houver alguma suspeita, alguns exames devem ser feitos. São eles:

- Teste da Orelhinha: Exame de audição aplicado em recém-nascidos;

- Audiometria e impedânciometria anuais: Aplicado em crianças em idade escolar;

- Audiometria anual: Aplicado em trabalhadores expostos a ruídos acima de 80db;

- Videolaringoscopia: Indicado para profissionais que usam muito a voz como professores, vendedores e atendentes de telemarketing.

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