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Medicina e Saúde
07/09/2008 - 09h00
O câncer na terceira idade
 
 
Com o aumento da expectativa de vida, aumentam também os casos de câncer nos idosos

Nos últimos anos, a expectativa de vida aumentou em todo o mundo. No Brasil, segundo dados do IBGE, a expectativa de vida em 2006 era de 72 anos, dois anos a mais do que a expectativa em 2000. Entretanto, esse maior tempo de vida também está gerando um aumento do número de idosos com câncer. Segundo dados da ONU, os indivíduos com mais de 65 anos de idade tem onze vezes mais probabilidade de desenvolver câncer do que uma pessoa mais jovem. Ainda de acordo com esses dados, uma em cada três mulheres e um em cada quatro homens, entre 60 e 79 anos, desenvolverão algum tipo de câncer.

Os tipos de câncer com mais incidência nos idosos são os tumores de pele, sendo o Brasil o segundo país do mundo em incidência desse tipo de câncer, atrás apenas da Austrália. Os tumores ginecológicos e de mama na mulher, e os tumores de próstata e vias urinárias no homem também são bastante comuns. “Câncer é uma patologia principalmente ligada aos hábitos e estilo de vida. Quanto mais envelhecemos, maior a probabilidade de termos câncer. Com uma maior população idosa, existe a necessidade de termos uma equipe interdisciplinar para tratar e prevenir as complicações decorrentes do tratamento do câncer”, considera a professora da pós-graduação Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia do Grupo CBES, Drª Ângela Marx.

O tratamento do câncer na terceira idade precisa ser diferenciado, pois o idoso tem características completamente diferentes do adulto. Uma das diferenciações no tratamento é a abordagem da fisioterapia, que abrange desde a prevenção até o tratamento de patologias que limitam a funcionalidade do idoso. “Pode-se incluir nessas patologias, desde a recuperação neurológica, ortopédica, reumatológica até a reabilitação após cirurgias e tratamentos mais agressivos, como o câncer”, explica Drª Ângela.

O fisioterapeuta fornece orientações ao idoso e faz o tratamento de complicações freqüentes no idoso. Duas das maiores queixas é de dores articulares e limitação funcional. De acordo com a Drª Ângela Marx, a orientação e a realização de exercícios específicos ao idoso ajudam a melhorar sua qualidade de vida, sua cognição, mobilidade, equilíbrio, processo digestório, circulação e podem assegurar uma melhor qualidade de vida.

Contudo, a prevenção ainda é o fator mais importante. Todos os homens acima de 40 anos devem fazer o exame de próstata anualmente. As mulheres acima de 40 anos precisam fazer uma mamografia todos os anos e ir regularmente ao ginecologista. “Infelizmente, não temos uma cultura preventiva. Ainda falta uma educação para a população saber da importância de idas regulares ao médico, principalmente o idoso. Na terceira idade qualquer doença pode representar um risco muito maior”, frisa Drª Ângela.

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