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SEÇÃO
Crônicas
26/09/2008 - 17h25
Ame
Evelyne Furtado
 

Qual é a graça? Sim. A sua graça. Muito prazer! Sou Evelyne. Veca para os íntimos. O apelido que meu pai me deu. Minha mãe escolheu Evelyne Maria e hoje acho bonito e significativo. Gosto das duas formas. Também gosto do seu. Nome de pessoas queridas.

O que eu faço? Vivo. O que gosto mais de fazer é amar. Amo minha filha, minha mãe, meu pai, que já não mora aqui na terra, mas permaneço amando, meus irmãos, tios, primos, sobrinhos, amigos...

O amor romântico? Desse nem falo. É o amor que mais me impulsiona, me revira a cabeça, corpo, alma e coração. E não tem garantia como os demais. Talvez seja por isso que me desestabiliza.

Tenho tanto medo de perder e perco, às vezes sem explicação. Se dói? Uma das maiores dores. Mas vale à pena. Melhor que nunca ter amado.

Aconselho: ame! E tente não ter medo. É a maior aventura do ser humano. Melhor que montanha-russa. Melhor até que ir à lua. E a ternura do antes e depois? Não é bom? Ah, meu Deus! É coisa de Deus sim.

Não se preocupe com "amores" passageiros. Eles nos preparam para os outros. Aquele que permanece é impossível de ser ignorado. Há que se ter uma boa dose de paciência, confiança e atitudes afetuosas. Cumplicidade e respeito também. Entregar-se a quem se ama é a suprema liberdade.

Nem sempre dá certo. Às vezes depois de tudo isso os amantes não se reconhecem mais. Dá uma pena de quem não sabe avaliar os presentes que a vida oferece. De quem escolhe o orgulho como escudo. Esses sabem muita coisa da vida, mas não o mais sublime que é a emoção compartilhada do começo ao fim. Esses desconhecem o perdão, coisa mais santa e amorosa.

Eu não sou assim. Mulher imperfeita, não passaria em muitos vestibulares da vida. Mas passo com louvor quando se trata de perdoar a quem amo.
 
Afagos, cafunés, colo e deleites são comigo. Abraço minha filha várias vezes por dia. Está assustado? Não vou lhe abraçar se você não quiser. Só abraço quando sinto reciprocidade. O mesmo digo do beijo entre amantes e do que vem depois do beijo. Essa parte do amor é absolutamente dona de si e não tenho o menor controle depois que começa. Ame!


Nota do Editor: Evelyne Furtado é cronista e poetisa em Natal (RN).

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