Em nota divulgada na quinta-feira, 25/09, o Ministro do Desenvolvimento, Patrus Ananias, declarou repudiar o uso eleitoral do Bolsa Família. "Tentativas de troca de votos com promessas de inscrição da família no Cadastro Único ou pressões para votações em determinados candidatos para não perderem o benefício configuram crime eleitoral". Muito correta a atitude do franciscano ministro Patrus, o problema é que seu chefe, o Lulla, é o primeiro a desrespeitar essa norma, digamos, republicana. O uso e abuso eleitorais, não só do bolsa família, diga-se, têm sido uma constante desde que essa turma do PT chegou ao governo. Tudo é explorado eleitoralmente. Até a mentira, como foi o caso das privatizações por ocasião da eleição de 2006. Se lembram de como Lulla explorou o tema no segundo turno? Prova maior do que afirmo é a exploração eleitoral do pré-sal às vésperas das eleições municipais. O pré-sal tornou-se a panacéia da vez. Por onde anda, Lulla, sempre com a ministra Dilma a tiracolo, o apresenta como a solução para todos os males. A propósito, alguém aí saberia me dizer onde foi parar o tão alardeado biocombustível? Pois é, há três meses atrás o biocombustível era a panacéia do momento. Agora, já caiu no esquecimento. Nota do Editor: Rodrigo Borges de Campos Netto é cientista político.
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