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07/10/2008 - 17h02
Filosofando
Corsino Aliste Mezquita
 

Perguntar não ofende. Com nossas perguntas não pretendemos ofender nem incriminar ninguém. Apenas filosofar. Pensar como cidadão que se sente agredido, assaltado, estuprado... Reivindicar direitos constitucionais.

Disse a Constituição Federal: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...” (CF 5°).

No último pleito, em Ubatuba, mais de treze mil eleitores tiveram seu voto anulado. Eles não sabem a causa. Não praticaram nenhum ato irregular, delituoso, punível em lei ou sujeito a sanções. Votaram em candidatos que estavam registrados nas urnas e, dos quais, a Justiça Eleitoral, não tinha comunicado, previamente, a existência de impugnações. Verificaram a existência do candidato na urna e confirmaram. Votaram de boa fé. Sem terem cometido nenhum delito foram violentamente punidos. Privados de seu sagrado direito de “igualdade perante a lei”. Como perguntar não ofende, perguntamos:

Caso o candidato ou coligação estivesse impugnado, a Justiça Eleitoral de Ubatuba, não teria, dever de ofício, de retirar seu nome das urnas?

Não teria a obrigação, de ofício, de colocar o aviso da impugnação em todas as seções eleitorais e divulga-lo por todos os meios de comunicação de massa?

Estando em processo de julgamento, não deveriam ser contabilizados os votos e esperar a decisão final da Justiça? Se não estiver mal informado, em Recife, o Prefeito eleito, já no primeiro turno, está nessa situação.

Mais de treze mil cidadãos podem ter, impunemente, desrespeitada sua cidadania e seus votos serem jogados no escuro?

Quem reparará a frustração e a descrença, na Justiça Eleitoral, desses milhares de eleitores de votos tungados?

Esses mais de treze mil votos anulados não tornam nula a eleição, em Ubatuba?

Com esses votos emitidos a outro candidato não teria a possibilidade de serem alterados os resultados?

A ética, a lógica e o respeito a esses mais de treze mil cidadãos não exigem proceder a nova eleição?

São perguntas. Apenas perguntas de um cidadão, entre os mais de treze mil frustrados.

Temos alertado, como cidadão, para fatos surpreendentes que vem acontecendo em Ubatuba. Até quando teremos que sofrer perseguições e desrespeitos?

VIVA UBATUBA! Sem dengue e sem caluniadores.

Corsino Aliste Mezquita
corsinoaliste@hotmail.com


Nota do Editor: Corsino Aliste Mezquita, ex-secretário de Educação de Ubatuba.

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