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Medicina e Saúde
08/10/2008 - 18h15
Depressão versus tristeza: um engano comum
Karen Camargo
 

A depressão é uma doença de ordem psiquiátrica, muito mais freqüente do que se imagina. Estudos recentes mostram que 10% a 25% das pessoas que procuram os clínicos gerais apresentam sintomas desta enfermidade. Atualmente, a doença é a quarta causa de incapacitação para o trabalho, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Ela se caracteriza por mudanças no comportamento tais como: menor disposição para as atividades pessoais e profissionais, perda de interesse ou prazer, desesperança, sentimentos de culpa ou de baixa auto-estima. A pessoa se retrai socialmente e apresenta momentos de maior irritabilidade. Essas características podem ainda acompanhar sintomas físicos como perda ou ganho de apetite, alterações do sono, retardo ou lentidão de movimentos, acentuação da fadiga, falta de energia para atividades simples, diminuição da capacidade de concentração, diminuição do interesse por sexo, entre outros.

Muitas pessoas nomeiam sentimentos de tristeza como depressão. No entanto, sentir-se triste é muito diferente de estar deprimido. A tristeza pode ser definida como sentimento e é comum a todos os seres humanos. Todos nós já nos sentimos tristes em algum momento da vida. No entanto, a tristeza que sentimos talvez não tenha trazido consigo sintomas ou mesmo mudanças em nossas atividades cotidianas e ocupacionais. A utilização conjunta dos termos depressão e tristeza é muito comum e sua distinção torna-se importante quando sugere a procura ou não de tratamento.

Neste sentido, o tratamento da depressão deve envolver medicação e psicoterapia. Os antidepressivos auxiliam no reequilíbrio orgânico e biológico enquanto a psicoterapia pode auxiliar na compreensão de possíveis causas e funções da doença, além de favorecer a prevenção de recaídas.


Nota do Editor: Karen Camargo (www.karencamargo.psc.br) é psicóloga clínica.

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