Hoje, a obesidade já não é mais tratada como um fator em segundo plano. Considerada a principal causa de vários problemas cardiovasculares, infarto, pressão alta e diabetes, também está relacionada diretamente a diversos tipos de câncer.

Na maioria dos casos vistos, a perda de peso é algo muito sutil e extremamente complicado. Para tanto, uma das principais dicas são os exercícios físicos e aeróbicos, mas o que muitos não entendem, é que todo esse esforço não gera resultado se não houver também uma reeducação alimentar.

Como o próprio nome já diz, esta reeducação é um processo de reaprendizagem. Neste sistema, o paciente incorpora novos hábitos alimentares baseados em orientações nutricionais, dividindo suas refeições em mais vezes e com intervalos mais curtos durante o dia.

De acordo com o nutrólogo Maximo Asinelli (maximoasinelli@terra.com.br), a real importância desta reeducação é criar hábitos saudáveis no ritmo alimentar da pessoa. "Criar uma reeducação perante as refeições é importantíssimo para manter o correto funcionamento do corpo", afirma.

Atualmente, as famosas dietas milagrosas podem até auxiliar um emagrecimento temporário, mas deixam as pessoas sujeitas a engordar novamente. "Muitas delas seguem as dietas de forma correta. O problema pior é identificado nos excessos nas refeições posteriores, as quais acabam ocasionando o famoso efeito sanfona, que é visível principalmente nas mulheres", comenta Asinelli.

Ainda assim, além de seguir uma reeducação, o certo é manter um acompanhamento médico especializado em dietas e em suplementação. Dessa forma, além manter o peso, a pessoa também repõe os nutrientes faltantes em seu corpo.