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Opinião
17/10/2008 - 15h22
Traindo as próprias convicções
Sylvia Romano
 

Esta semana fui surpreendida com uma campanha difamatória sobre a vida pessoal de um candidato à prefeitura de São Paulo. Até aí tudo bem, pois já sei há muito tempo que em política não existe escrúpulos, ética ou qualquer resquício de moral quando se pretende vencer. Não vou entrar no mérito da questão, pois a mesma não tem a menor importância se o candidato é ou não o que a sua opositora insinua de uma forma baixa, sorrateira e insidiosa. O que mais me causa espécie é quem faz tal insinuação. Como sexóloga, esta mesma senhora se alardeia ser defensora dos homossexuais, fazendo da causa uma das suas bandeiras políticas e, até mesmo, participando de paradas gays para tentar ter a simpatia desta grande parcela da população.

Agora esta velha senhora vem insinuando em sua campanha que o seu opositor, por não ser casado e não ter filhos, não é uma pessoa confiável e que, provavelmente, possa ter algo a esconder quanto à sua sexualidade. Esta mesma mulher, famosa nos círculos que freqüenta por seus envolvimentos amorosos mesmo quando estava casada com um senador, vem agora dar a desculpa esfarrapada de que não tem absolutamente nada a ver com a campanha e que a responsabilidade é única e exclusiva dos seus marqueteiros de plantão, dizendo que não falou, nem autorizou as ofensas veiculadas, proporcionando, assim, grande ênfase às negativas e visando estrategicamente criar a polêmica para dar maior visibilidade à sua difamação. Como esta senhora quer governar São Paulo, se não governa nem a sua própria campanha?

Que feio, que acaso político desta veneranda senhora, que se utiliza da mais sórdida insinuação para tentar se eleger e aí voltar a ter a influência necessária para garantir, mais uma vez, um empreguinho para seu atual marido que, pelo que se sabe, só se casa com mulher rica e poderosa para poder exercer a sua atividade de "lobista" para empresas francesas, principalmente uma que pretende ganhar a concorrência do mobiliário urbano da metrópole.

Existe um velho ditado que diz que quem tem telhado de vidro não joga pedra no telhado do vizinho e, telhado de vidro por telhado de vidro, com certeza o desta "bruaca", como dizia vovó, é muito maior.


Nota do Editor: Sylvia Romano (www.sylviaromano.com.br) é advogada trabalhista, responsável pelo Sylvia Romano Consultores Associados, em São Paulo.

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