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Medicina e Saúde
18/10/2008 - 13h04
Dieta dissociada
Daniela Jobst
 

A mistura de proteínas e carboidratos na mesma refeição pode causar efeitos desagradáveis como sensações de mal-estar e cansaço, falta de energia e metabolismo lento. A dieta dissociada prega que essa combinação não seja feita, pois pode ser maléfica para o organismo, devido a fermentação que estimula a liberação de toxinas nocivas para o corpo e faz com que o aparelho digestivo fique sobrecarregado. A dieta proposta pelo pesquisador Dr. João César Castro Soares e muitos outros títulos internacionais vem trazendo muitos resultados positivos na questão da obesidade.

Além das sensações já citadas acima, é comum ter como resultado da mistura de proteínas e carboidratos, o armazenamento de gordura no organismo. Isto ocorre, pois esta combinação imprópria aumenta a liberação do hormônio insulina que é responsável por inativar a enzima lípase (responsável pela metabolização da gordura) que quebram a gordura, isto é, aumenta o deposito de gordura corporal. Já a combinação de alimentos dissociados como consumir apenas vegetais com carboidratos ou vegetais com proteínas, é benéfica, pois não há fermentação, o que é mais saudável e auxilia na perda de peso mais facilmente.

A dieta dissociada propõe começar o dia com os carboidratos para o fornecimento de energia, provinda de alimentos energéticos como pães integrais, cereais, frutas, suco de frutas. Além da energia estes alimentos são fontes do aminoácido muito requisitado, o triptofano, que é um precursor do neurotransmissor serotonina, conhecido como hormônio da felicidade e bem-estar.

Nos intervalos prefira carboidratos como frutas, sucos, cereais, barra de cereais etc.

A dica no almoço é comer alimentos que dão energia e possuem um moderado índice glicêmico como arroz integral, arroz selvagem, quinua, batata doce, mandioca, farinhas, macarrão integral, que contem carboidratos e deixar para o jantar as proteínas, que podem ser encontradas em carnes brancas, vermelhas e ovos.

A dieta dissociada também tem como premissa, os intervalos entre as refeições, que devem ser de 4 horas após o almoço e o jantar e de 2 horas entre os lanches, pois dessa forma a digestão não é prejudicada e não há fermentação e nem a diminuição do ritmo do metabolismo.

Portanto se você almoçou às 12h, seu próximo lanche só deve ser às 16h, e um outro lanche às 18h00. Seguindo este modelo, se o jantar for às 19/20h, um lanche leve por ser feito por volta das 23h ou meia-noite.


Nota do Editor: Drª Daniela Jobst (www.nutrijobst.com) é nutricionista e Pós Graduada em Nutrição Clínica Funcional e Bioquímica do Metabolismo pela VP/Consultoria Nutricional/Divisão de Ensino e Pesquisa, Especialista em Fisiologia do Exercício pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), e membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional.

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