É, meu amigo Jija, e vocês dos postos de gasolina têm a vantagem de não terem os informais e as barraquinhas protegidas por leis inconstitucionais da nossa cidade. Ainda! Por falar dos navios, seu amigo, dono de pousada, deve estar muito satisfeito. Aliás, no que será que gastam tanto dinheiro, uma vez que tudo faz parte do pacote, desde o cafezinho até a ceia? Mas não se preocupe, vamos tentar ver se os navios vão encher o tanque aí no seu posto. Meu caro, não estamos incluído nos destinos de turismo ecológico dos veículos especializados. No Projeto Trilhas de São Paulo, nossa participação em vista de nosso potencial é desprezível. Um esforço hercúleo do Rizzo para a Observação de Pássaros que se não tomarmos cuidado vai pro lixo assim como estão indo nossas praias cheias de merda de cachorro. E vão querer falar de Centro de Convenções, com tanto recurso aí disponível e não explorado? Tenha dó! Teria sido a última temporada desta gestão e nada, absolutamente nada vimos aqui, sequer lixeira nas praias... Sinalização? Nem pensar! Apesar dos um milhão de reais que a ela estavam destinados. Acho que foi outra verba que perdemos, a não ser que... É melhor nem pensar. Organização? Ônibus de turismo podem ficar a vontade mais quatro anos. Estacionar em áreas ocupadas de preservação permanente e despejar todo tipo de lixo que quanto mais melhor, ou seja, acho que agora pagaremos o transbordo por tonelada, mas não duvide se passarem a cobrança por arroba. Patati-patatá, patati-patatá... Fernando Pedreira marviradosorvete@uol.com.br Nota do Editor: O e-mail acima refere-se ao texto “Viola no saco”, de Josias Sabóia (JIJA), publicado hoje n’O Guaruçá.
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