Referência: De olho em Ubatuba - 26/10/08 Enquanto se "fiscaliza" intensamente e se proíbe radicalmente os investimentos imobiliários (que são os que atualmente pagam todas as contas) proliferam-se as ocupações, os parcelamentos, as invasões. Estas últimas nas áreas de preservação permanente, nas áreas do Parque, nos mananciais, nas margens dos rios e mangues e também nas particulares, que se encontram (às centenas) abandonadas pelos proprietários pelas suas "inutilidades" para outro fim, somados aos custos de suas manutenções. Em breve, a ocupação das areias das praias será total. Quem duvida? Aliás, esta ocupação já existe há muito tempo. Só não nos apercebemos. Começaram com as simples licenças para ambulantes carentes, hoje movimentam um mega comércio clandestino. A pergunta é: Quais serão as "áreas" que serão destinadas aos empreendimentos imobiliários destinados a proprietários-veranistas com recursos suficientes para continuar movimentando a esquálida economia da cidade? Para realmente preservar e proteger o que resta do meio ambiente e colocar feijão na panela será preciso "descongelar" hipocrisias. Ronaldo Dias diasromnaldodias@ig.com.br
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