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Opinião
04/11/2008 - 17h00
O abalo público do Caso Isabella
Elizabeth Misciasci
 

Nos becos escuros da incerteza, com o amargo sabor da tragédia, perpetua uma história que não se fará passado. Mesmo se estabelecendo a Justiça, o inconformismo não adormecerá, diante da morte, que nunca deixará de ser atual.

A repercussão que transcendeu o âmbito nacional, trouxe a pauta, uma contundente reflexão em torno do célere aumento no índice de violência. O evidente clamor público e social, não é específico em relação às quais elementos que mais despertam interesse e comoção, uma vez que o caso destaca-se em cada fato.

O crime, um tanto quanto obscuro e continuado, foi se desvelando a partir das análises criteriosas de peritos e testemunhos. Conduzindo assim, a um pressuposto cenário, retratado a começar do material técnico.

Os perspícuos laudos apontam para personagens presentes e atuantes na cena do crime, assim sendo, por não terem sido levadas aos autos em nenhuma de suas fases, provas ao contrário, pai e madrasta, figuram como acusados.

Na opinião pública, há aqueles que já os condenaram, os que estão duvidosos em relação ao grau de culpabilidade e os que atentos, acreditam no mister da justiça. No entanto, uma coisa é certa, o sentimento de impotência seguido da indignação, foi predominante em face o crime, que se reveste de grande crueldade e violência.

Afinal, não estamos contando o episódio de um vaso acidentalmente quebrado, portanto, os pedaços não podem ser varridos para baixo do tapete, nem tampouco substituídos por outro, escondendo o fato.

Na verdade, não se trata apenas de mais um crime de homicídio divulgado, que por estar supostamente correlacionado à autoria familiar, provocaria o natural abalo público. Percebeu-se então, que o trágico evento, embalado pela indignação, da demonstração na falta de valores e princípios, deflagrou a fragilidade da tolerância, que diante da aparente perda do conceito de respeito, amor, família, e ordenamento social, bradaram.

Contrariamente ao suposto da presunção de acusação pessoal, o que se entende é que a sociedade, olhando por todos os prismas a concreta fatalidade, gostaria de ver sim, o terceiro e verdadeiro personagem deste drama, sendo de fato a veracidade.

Se este, foi o desejo de todos sem isenção, não se distancia o lamento, já que não houve o menor resgate, no seqüestro da esperança...

Por fim, cada pessoa, seja envolvida pela comoção ou invadida pela gritante repercussão, estabeleceu vínculos e afetividade com Isabella. Razão pela qual, tenha levado e continue levando a assídua fidelidade na observância do que flui no caso.


Nota do Editor: Elizabeth Misciasci (www.jornalista.eunanet.net) é jornalista, escritora humanista, pesquisadora, presidente do Projeto zaP! e editora Executiva da Revista zaP.

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