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SEÇÃO
Medicina e Saúde
08/11/2008 - 08h30
O que as empresas querem e do que elas precisam
Rodrigo Oliveira
 

Toda ação ergonômica deve ser pautada pelo planejamento, essa é a palavra de ordem do ergonomista que quer oferecer o melhor para seu cliente. Entretanto, em muitas situações, o tempo de estruturação não é seguido a contento e isso gera frustrações em relação trabalho realizado, principalmente, por não resolver às situações ergonômicas a que se destinava.

Para atingir ao seu objetivo, uma ação ergonômica deve ser abordada de forma moderna e eficiente, partindo, inicialmente, de uma demanda. Apesar de parecer algo simples, o estabelecimento dessa demanda nem sempre é fácil e, muitas vezes, as empresas solicitam a intervenção profissional sem que ao menos haja um objetivo claro em mente.

A demanda empresarial pode ser de três aspectos diferentes: trabalhista, de certificação e de modernização. A primeira está relacionada com à Norma Regulamentadora 17 e, em geral, o que se espera do profissional é o cumprimento da legislação. As empresas tendem a pedir ajuda com essa demanda em função de níveis elevados de absenteísmo, perda de produtividade, acidentes de trabalho, queixa dos trabalhadores, entre outros fatores pontuais.

Quando identificada que a demanda da empresa é trabalhista, é comum a solicitação de uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET) de toda a empresa ou, pelo menos, das áreas consideradas críticas. E o trabalho passa a ser pautado sobre essa análise a fim de adequar as situações ergonômicas à legislação vigente.

Quando a demanda é por certificação de produtos e processo, a AET também é realizada, pois é uma forma de verificar quais são as mudanças necessárias para conformidade com as normas em questão. Entre as certificações estão as ISO 9000 e OHSAS 18001.

Em uma perspectiva de modernização, a empresa busca fazer a coisa certa desde o início, ou seja, preocupa-se com o incremento da produtividade, mas tenta controlar variáveis e constrangimentos que podem surgir aos sistemas e indivíduos.

Conhecer a empresa, de maneira geral no início e em detalhes posteriormente, é fundamental para a formulação de uma ação ergonômica adequada. Para isso, as visitas são extremamente necessárias e ajudam o profissional a estabelecer a demanda daquele cliente especificamente.

Com a idéia do que a empresa precisa, o ergonomista agirá então como estrategista, alinhando os anseios do cliente – demanda inicial – com a demanda real, formulando hipóteses e estabelecendo, então, as ações ergonômicas pertinentes. Seja qual for a demanda, o profissional precisa estar capacitado para oferecer o necessário para que a empresa cresça e alcance seus objetivos.


Nota do Editor: Rodrigo Azevedo de Oliveira é graduado em Fisioterapia pela UNIVALI-SC, especialista em Fisioterapia Traumato/ortopédica e Osteopatia pelo CBES, especializando do curso de Ergonomia pela UFPR, e atua na área de Prevenção Laboral e atividade física empresarial pela SEFIT – Serviços Especializados em Fisioterapia do Trabalho.

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