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Opinião
30/11/2008 - 07h16
Aposentados poderiam, em muito, ajudar o Brasil
Sylvia Romano
 
...a enfrentar a crise

"Nos últimos 13 anos, os aposentados que recebem valores acima do salário mínimo acumularam uma defasagem de 84,14% em suas aposentadorias", segundo matéria publicada na Folha Online.

"Entre 1995 e 2008, os 16 milhões de aposentados que recebem o equivalente a um salário mínimo tiveram reajustes de 104,20% acima da inflação. No mesmo período, os 8 milhões que recebem valores acima do mínimo tiveram reajustes menores: 20,06% além da variação inflacionária.

Os dados constam de um estudo preparado pela Comissão de Orçamento do Congresso. O governo defende que não tem dinheiro para a atualização dos ganhos de aposentados. Em 2008, o Tesouro estima gastar R$ 36,59 bilhões com os aposentados. Pelas contas dos técnicos do Congresso, a cifra deve chegar a R$ 104,8 bilhões se todos os benefícios forem reajustados na mesma proporção."

Eu, como advogada e, não, economista, começo a questionar a atual política de ajuda do governo a alguns setores que estão enfrentando a crise, principalmente os bancos. Será que não seria melhor que este mesmo governo começasse a pensar em injetar dinheiro no mercado através dos aposentados? Em primeiro lugar, esta medida tiraria um enorme contingente de brasileiros da miséria em que se encontra a classe - classe esta que foi "tungada", como se dizia antigamente, pelo próprio governo que não cumpriu o acordado há mais de 35 anos. Com essa injeção de dinheiro no mercado, nossos aposentados, hoje carentes de tudo, colocariam no consumo de imediato toda esta quantia, a qual deixaria de ser especulada pelos bancos e financeiras e iria direto para as compras, o que conseqüentemente impulsionaria a nossa economia, ajudando-a a sair da crise.

Acho que medidas simples e legítimas, como esta que proponho, trariam com certeza um resultado muito mais imediato, justo e garantido do que ficar tentando implementar o consumo às custas de um maior endividamento de toda a sociedade e, mais uma vez, fortalecendo com medidas protecionistas o explorador universo bancário.

Iniciativas como esta certamente angariariam a simpatia e o respeito ao atual governo por parte de, no mínimo, 8 milhões de brasileiros e seus dependentes.


Nota do Editor: Sylvia Romano (www.sylviaromano.com.br) é advogada trabalhista, responsável pelo Sylvia Romano Consultores Associados, em São Paulo.

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