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Crônicas
20/12/2008 - 09h08
Reciclagem emocional
Sayonara Lino
 

Já fez seus planos para o ano que está para chegar? Pensou na roupa do dia 31 de dezembro, no local mais apropriado para a virada tão esperada, nas companhias mais agradáveis, o que beber, o que comer? Aposto que já. Eu ainda não.

Pensei em tudo o que não quero para os próximos meses e tudo está, como sempre, relacionado aos sentimentos que não vou cultivar. Amizades regadas à falta de respeito, descaso, falta de atenção. Já eram. Fui, até mais. Brigas por coisas que não levarão a lugar algum e são grandes consumidoras de energia que podem e devem ser empregadas em algo útil. Familiares que nada têm em comum comigo, esse DNA que não pode determinar afinidade e afeto. Cansei.

Vou cuidar da cabeça, é o melhor que faço, sem neurose. Apenas nutrí-la com bons pensamentos. Pretendo abraçar mais árvores e chocar os transeuntes “urbanóides” globalizados que consideram tal atitude um devaneio sem fim. Normal para eles é ligar a TV às 20h00 e assistir ao joio na escalada e nas imagens espetacularizadas. O trigo não dá ibope.

Vou concordar com o psiquiatra sensato que acabou de me dar a alforria da normalidade. “Você não tem nada!”. É... ser normal dá trabalho, exige responsabilidade. Não há mais o álibi da falta de discernimento. É hora de assumir as atitudes e suas conseqüências. Ah, mencionei a palavra “psiquiatra”. Não é médico de doidos, pode tranqüilizar-se. Normal é procurar ajuda quando necessário, anormal, sob meu ponto de vista, é continuar entregue aos equívocos do passado, agarrando-se a ele, sem promover renovação. Essa bipolaridade existencial que não há remédio que ajeite.

Enfim, não sei se sou boa conselheira, mas junto com todos os brindes e festejos ritualísticos que são realmente gostosos, promova uma faxina cerebral. Em 2009, reciclagem emocional.


Nota do Editor: Sayonara Lino é jornalista.

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