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Medicina e Saúde
25/12/2008 - 17h05
Verão a prova de coceira
 
 
Ficar atento às alterações da pele na época de calor pode fazer a diferença quando o assunto é alergia

Não é novidade que a proteção solar é indispensável nos períodos em que o corpo fica mais exposto aos raios ultravioletas. Bolhas, queimaduras graves e até câncer de pele podem ser decorrentes dos excessos à exposição solar. A preocupação com o assunto é tão grande que deixamos de lado outras doenças de pele que se desenvolvem principalmente nos períodos mais quentes. As alergias, por exemplo, tornam-se freqüentes com o clima abafado e é preciso ficar atento e tomar cuidado para que elas não estraguem os dias de folga dos pais e principalmente das crianças.

De acordo com a Drª Cíntia Kurokawa La Scala, especialista em alergologia pediátrica e gerente médica da Roche, o eczema atópico é uma doença que pode se desenvolver no verão. O problema já atinge cerca de 15% da população infantil brasileira e é causada por um distúrbio do sistema imunológico (sistema de defesa do corpo) associado a fatores ambientais e alimentares. "Bebês predispostos, que vivem em ambientes abafados, transpiram muito e acabam se coçando mais, e podem, assim, desencadear uma crise", afirma a Drª Cíntia.

Os sintomas da dermatite atópica, como é também conhecida, aparecem em forma de bolhinhas com secreções, descamações, ressecamento e coceira. Além de todo o desconforto, a doença de pele é a porta de entrada para o aparecimento de outras alergias. É o que os especialistas chamam de "marcha atópica". Diversos estudos comprovaram que crianças que desenvolvem dermatite atópica, ainda bebês, têm mais chances de apresentarem outras doenças alérgicas como rinite e asma.

Uma das possibilidades para tentar diminuir e impedir a evolução dessas enfermidades é prevenir os fatores de aparecimento da dermatite atópica, ou seja, evitar ambientes muito quentes, que propiciam a transpiração e a coceira, evitar banhos quentes e fugir da exposição à alérgenos. Mas, aqueles que já apresentam exacerbação da doença, podem contar com tratamento específico que produz alívio dos sintomas.

A Drª Cíntia esclarece que a terapia indicada para os casos de dermatite envolvem diversas etapas. "Para cada sintoma existe um tipo de cuidado. A medicação tópica pode ser feita com os imunomoduladores (tacrolimo) e os corticosteróides (antinflamatório hormonal). A grande vantagem dos imunomoduladores está no fato de não apresentar os efeitos colaterais dos corticosteróides", conclui. O uso de hidratantes é também indispensável para combater o ressecamento e conseqüentemente a coceira.

As reações do corpo devem estar sempre em observação. Uma coceirinha insistente ou brotoejas que nunca desaparecem são sinais de que alguma coisa diferente pode estar acontecendo com a pele. A ajuda de um especialista é indispensável, pois só ele poderá fazer o diagnóstico correto e indicar o tratamento adequado para cada caso.

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