- Apaga as luzes, fica em silêncio! O seu coração bate como de uma presa quando está em apuros. Os músculos se contraem; o aroma que você exala instiga o predador. Imagino a bocarra transbordando saliva, acompanhada por um forte odor. O grilo canta no estômago de um gato vadio. A galinha se entrega aos dentes afiados do gambá. Uma aranha devora a mosca e o morcego sorve o sangue de uma vaca... Você dorme profundamente no meu colo. O dia amanhece, o galo cacareja, preparo o café e vou procurar um novo emprego. Nota do Editor: Eduardo Oliveira Freire é formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, está cursando Pós Graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e é aspirante a escritor.
|