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Opinião
23/01/2009 - 10h05
O caminho das mudanças
Luciano Martins Costa - Observatório da Imprensa
 

Os jornais de quinta-feira (22/1) tentam interpretar as primeiras medidas e declarações do novo presidente dos Estados Unidos. Certamente, nunca antes na História um programa de governo em um país despertou tanto interesse no resto do mundo. E o que se lê nas edições de quinta sobre a estratégia de mudanças pretendida por Barack Obama indica que a comunicação será um elemento fundamental em seu governo.

"Transparência e o império da lei", foi o que anunciou – e esse é o trecho mais destacado pela imprensa.

A primeira decisão de Barack Obama foi a suspensão dos julgamentos militares por 120 dias e o anúncio de que a prisão de Guantánamo será fechada no prazo máximo de um ano. Símbolo dos atos ilegais do governo Bush, Guantánamo se celebrizou pelas cenas de abusos que circularam o mundo na internet. Passaram larga temporada por lá, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, dezenas de suspeitos que não contaram com as mais básicas condições de defesa. Sua existência representa o que foi a Justiça na era Bush.

A segunda medida de impacto tomada pelo novo presidente americano – a Ordem Executiva sobre Ética – estabelece limites para a ação de lobistas, que fizeram a festa durante o governo Bush, e cria um sistema aberto de informações entre o governo e a população. Trata essencialmente de transparência.

Bom exemplo

Obama foi eleito graças ao uso inteligente dos novos meios de comunicação, envolvendo as redes sociais na internet a partir da ação organizada de cerca de 400 mil voluntários, que logo se multiplicaram e transformaram sua candidatura, de uma mera curiosidade, na mais avassaladora e empolgante campanha de que se tem notícia na democracia americana.

Para não deixar dúvida quanto ao propósito de continuar utilizando essa rede aberta de informações, o novo presidente assinou a nova ordem executiva diante de representantes dos funcionários públicos.

Um bom exemplo para alguns países, onde decisões fundamentais para o funcionamento do governo são tomadas em sessões quase clandestinas do Congresso, madrugada adentro.

Um bom exemplo também para a imprensa de certos países, que costuma de beneficiar dos vazamentos de informação e dossiês para compor o que antes era chamado de jornalismo investigativo.

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