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27/01/2009 - 08h00
É muito bom ser inofensivo
Rui Alves Grilo
 

Quando era criança, e a fila da escola era feita pelo tamanho, os menores na frente e os maiores atrás, quase sempre era o primeiro devido ao meu tamanho. Só depois de adulto comecei a ser chamado pelo nome. Sempre era Grilo ou Grilo Falante, um personagem de histórias em quadrinhos. Vem a imagem do personagem mas não suas principais características. Parece que era um personagem bom, simpático e inofensivo. Me sinto um pouco assim porque posso me irritar e ter uma reação agressiva mas procuro não ofender outra pessoa conscientemente. Tenho tirado momentos do meu lazer, tentando ajudar a encontrar soluções, porque escolhi viver nessa cidade e quero contribuir para que ela melhore cada vez mais.

Por ossos do ofício assisti umas cinco ou seis vezes a peça EINSTEIN, na qual ele afirma que mais importante que a razão e a ciência é a imaginação, porque ao imaginar coisas que ainda não existem os cientistas pesquisam e criam. A imaginação é o motor da transformação da sociedade.

As palavras não tem significado exato sozinhas. O seu significado é determinado pelo contexto, a situação em que elas são usadas. Por exemplo: se uma pessoa erra muitas questões e alguém fala “Você é muito inteligente” só vai entender o verdadeiro significado quem viu a pessoa errar. Assim, em um trabalho científico ou jornalístico, quando nos dirigimos a um público amplo ou virtual (possível ou desconhecido) é comum esclarecer o significado dos termos que julgamos que poderão não ser compreendidos imediatamente.

Comparo o transbordo a uma veia aberta. Se alguém furou uma veia e começa a perder sangue, a reação natural é tentar estancar o sangue para evitar a morte. Se houver um médico por perto, quem é leigo vai esperar o médico tomar as providências necessárias mas se o médico não fizer a sua parte, qualquer um, especialmente algum familiar ou amigo, ou mesmo qualquer ser humano, será impelido a tomar uma medida. Se ninguém tomou providências quando era necessário e o dinheiro que é arrecadado pela cidade, necessário para atender muitas necessidades vitais está se esvaindo, vamos continuar a assistir passivamente? Vamos deixar morrer o paciente?

Volto a dizer: não estou questionando o aumento da taxa mas o aumento do gasto. No Imprensa Livre de 17/11/08 o Secretário de Obras diz: “Hoje gastamos menos de R$ 40, pela tonelada de lixo. Com o fechamento e a operação de transbordo, o custo chegará a quase R$ 200 por tonelada. Ou seja, só nesta temporada a prefeitura terá que gastar R$ 1,5 milhão a mais do que o previsto no orçamento”.

Quanto ao apoio ao IDC – Instituto de Desenvolvimento da Cidadania – na ação contra o chorume, nunca fui procurado para dar apoio. O companheiro do PT tinha assumido recentemente o cargo de forma interina. Agora a diretoria está novamente constituída. Para isso houve reuniões em que o Sr. Marcos Guerra participou e nunca mencionou tal questão.

O Diretório do PT sempre se colocou à disposição da administração municipal mas nunca foi procurado, até porque não era necessário. Bastava a Prefeitura elaborar um projeto e encaminhar às autoridades federais competentes que teria o apoio de todos nós, pois também sofremos com a falta de saneamento básico da cidade. E longe de ser uma questão particular, o saneamento básico é uma questão que atinge a todos. Não perderia tempo para frivolidades.

Justamente pelo fato do PT ter ajudado o Prefeito ser eleito no primeiro mandato e pelo fato de não concordar com os rumos que a administração tomou é que nos sentimos no dever de não ficarmos calados e fazer o que for possível para que a cidade não seja prejudicada.

E voltamos a pergunta: quem tinha informações sobre o aumento abusivo no ano anterior, porque não tomou providências na hora certa?

Rui Alves Grilo
ragrilo@terra.com.br

(Este e-mail refere-se a publicação “Transbordo do lixo: discussão extemporânea sim!”, de Marcos Leopoldo Guerra.)


Nota do Editor: Rui Alves Grilo é professor em Ubatuba (SP).
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