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Opinião
07/02/2009 - 08h53
Com cuspe e com jeito se convence qualquer sujeito
Mario Guerreiro - Parlata
 

É impressionante o grau de alienação política a que se chegou no Brasil atual. Os índices de popularidade de Lulinha-Paz-e-Amor sobem cada vez mais e já chegaram a 80% na mais recente pesquisa, enquanto a educação no país mostra-se cada vez mais deteriorada. O grau de criminalidade cresce assustadoramente e as condições de saúde do povo brasileiro são cada vez mais precárias, entre outras mazelas mil deste Brasil céu-de-anil.

A este respeito, tomo a liberdade de reproduzir aqui o excelente artigo publicado no Correio da Paraíba, em 11/1/2009, por entender que este mesmo é uma justíssima denúncia do descaso desse (des)governo em relação à saúde da população, principalmente em relação à população mais carente de recursos para a qual nosso Supremo Mandatário apela cinicamente em sua postura descaradamente populista. É o tal de sistema de cotas, o tal de bolsa família, o tal do bolsa esmola e agora o tal de “bolsa vaselina”...

“O Ministro da Saúde, o Sr. Temporão, autorizou a compra de 15 mil tubos de lubrificantes íntimos, para serem distribuídos aos homossexuais. O lubrificante se destina a facilitar o coito anal entre eles, diminuindo qualquer sensação dolorosa. Segundo a imprensa e a Internet, a cortesia feita aos gays custou aos cofres públicos a bagatela de 40 milhões de reais. A Saúde Brasileira que Lula já disse "ter atingido quase a perfeição" é um desastre. O caos é generalizado.”

“Ao amanhecer do dia de Natal quando procurava identificar no Hospital do Trauma, meu motorista desaparecido no dia anterior, encontrei dezenas de pessoas "alojadas" no setor de emergência. Gente em camas, em macas e no chão mesmo. E eu a olhar rosto por rosto. Ali todos os médicos e paramédicos, atendentes, enfermeiros e maqueiros, trabalhavam intensamente, moviam-se sem parar numa verdadeira loucura. Achei Marinaldo na sala de recuperação pós-anestésica num leito com uma placa "não identificado", entubado, com o crânio enfaixado com um aviso escrito sobre a fronte: "sem osso". Fizeram-lhe a craneotomia para descomprimir e não conseguiram colocar o cérebro inchado no lugar. Ficou coberto somente com a pele.”

“Comecei a lutar por uma vaga na UTI, onde, junto com um milagre de Deus ele poderia ter uma mínima chance de ficar vivo. Todos os leitos de UTI estavam ocupados com doentes graves. Só no fim da tarde conseguimos coloca-lo na UTI. Marinaldo entrou em morte encefálica e, já no sábado à noite, começaram a captarem-lhe os órgãos: córneas, rins, fígado e o coração. Sepultei Marinaldo na segunda feira, quando cessou meu pesadelo. O leitor pergunta: o que é que tem isso a ver com lubrificante íntimo para homossexuais? Tem sim! O Sr. Ministro da Saúde gastou 40 milhões de reais para que homossexuais possam ter relações sexuais mais confortavelmente, achando bem bom!”

“Um trabalhador jovem, pai de filhos menores, pode morrer só por falta de um leito de UTI. Um gestor de saúde sério, sem receber propina ou "participação", com 40 milhões, monta 160 leitos excelentes de UTI, a 250 mil reais cada um. Nos hospitais públicos e nos hemocentros brasileiros falta bolsa para coleta de sangue e os hemoderivados fatores VIII e IX da coagulação, essenciais para a sobrevivência dos hemofílicos.”

“Nas Secretarias de Saúde faltam remédios de uso contínuo para cardíacos e para doentes renais. Faltam vacinas... Um doente renal espera 6 anos numa lista de transplantes fazendo hemodiálise 3 vezes por semana. Um tortura: duas furadas na veia com uma agulha da grossura de um prego e 4 horas sentado junto de uma máquina de diálise. Depois sai cambaleante, pra começar tudo de novo, depois de um dia de "descanso". Um dia, a felicidade bate na porta dele, pois chamam-no para receber um rim de um doador, como foi Marinaldo.”

“Tempos depois, recebe a notícia que na Secretaria de Saúde acabou o medicamento imunossupressor que evita a rejeição do rim que mantém a vida dele. Enlouquece a família, fazem-se cotas e rifas, pedem-se até esmolas para que ele não morra. Vai-se até à Justiça e o tempo passando antes que arranjem o remédio, muitas vezes quando o processo de rejeição já começou.”

“Taí... Quando critico o gasto milionário com lubrificantes íntimos não se trata de preconceito explícito. É somente revolta com o menosprezo do Ministro da Saúde com a vida humana em risco e a preferência dele para o conforto dos homossexuais saudáveis. Não sei se ele teve alguma experiência dolorosa traumatizante que agora tenta compensar com essa "doação".”

“A saliva, coisa gratuita que tanto o homossexual ativo como passivo possuem, é um excelente lubrificante no caso do coito anal. Isto é sabido desde os tempos de Sodoma e Gomorra. Tanto é que ainda hoje é conhecido o adágio popular: "Com cuspe e com jeito se convence qualquer sujeito". Logo, depreende-se que jogaram 40 milhões de reais dos impostos que saíram do nosso bolso, no lixo!”

Apêndice I: Nosso maior inimigo está dentro do país

Recentemente Sarkozy fez um acordo com o governo brasileiro, segundo o qual a França - muito bem paga em euros, por sinal - construirá alguns submarinos atômicos para a Marinha Brasileira. Para que? Para defender a pátria amada de seus inimigos? Ora, com um governo como esse do PT, o Brasil não precisa de inimigos... Nem mesmo do truculento e belicoso Hugorila Chávez.

Apêndice II: Vox populi vox dei

Bolsa-Vaselina
(Um cordel de Miguezim da Princesa)

I

Sem ter mais o que doar,
O Governo da Nação
Resolveu, virando os olhos,
Gastar mais de R$ 1 milhão,
Doando para os viados
Bolsa-lubrificação.

II

Quem tem o seu pode dar
Da forma como quiser
Seja feio, seja bonito,
Seja homem ou mulher,
E tem de agüentar o tranco
Da forma como vier.

III

O Governo Federal,
Que em tudo quer se meter,
Decretou que o coito anal
Tem mas não pode doer
E o Bolsa-Vaselina
Surgiu para socorrer.

IV

Quinze milhões de sachês:
A farra está animada!
Vai ter festa a noite inteira,
Até mesmo na Esplanada,
Sem ninguém sequer sentir
A hora da estocada.

V

Coitada da prega-mãe,
Vai perder o seu valor,
Pois é ela quem avisa
Na hora que aumenta a dor
E protege as outras pregas
De algum violentador.

VI

O governo quer tirar
Do gay a satisfação,
Como mulher sem prazer
(Fonte de reprodução),
Porque tanta vaselina
Vai tirar a "sensação".

VII

- É para reduzir danos
- defende logo um petista.
Porque na hora do coito
Dá um escuro na vista
E a dor é tão profunda
Que eu sinto dó do artista.

VIII
- Mas tu já deste, bichim?
- pergunta Zé de Orlando.
O governista sai bravo,
Dando coice e espumando,
Pega o "rabo de cavalo"
E sai no dedo enrolando.

IX

O Brasil é mesmo assim:
Prostituta tem prazer,
Vagabundo tira férias,
Se trabalha sem comer
E quem dá o ás-de-copas,
Dá mas não pode doer.

X

O governo resolveu
Dar bolsa pra todo mundo
E criar um grande exército
De milhões de vagabundos
Só faltava esta bolsa
De vaselinar os fundos.


Nota do Editor: Mario Guerreiro (xerxes39@gmail.com) é Doutor em Filosofia pela UFRJ. Professor Adjunto IV do Depto. de Filosofia da UFRJ. Ex-Pesquisador do CNPq. Ex-Membro do ILTC [Instituto de Lógica, Filosofia e Teoria da Ciência], da SBEC. Membro Fundador da Sociedade Brasileira de Análise Filosófica. Membro Fundador da Sociedade de Economia Personalista. Membro do Instituto Liberal do Rio de Janeiro e da Sociedade de Estudos Filosóficos e Interdisciplinares da UniverCidade. Autor de obras como Problemas de Filosofia da Linguagem (EDUFF, Niterói, 1985); O Dizível e O Indizível (Papirus, Campinas, 1989); Ética Mínima Para Homens Práticos (Instituto Liberal, Rio de Janeiro, 1995). O Problema da Ficção na Filosofia Analítica (Editora UEL, Londrina, 1999). Ceticismo ou Senso Comum? (EDIPUCRS, Porto Alegre, 1999). Deus Existe? Uma Investigação Filosófica. (Editora UEL, Londrina, 2000). Liberdade ou Igualdade (Porto Alegre, EDIOUCRS, 2002).

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