A militância da chamada esquerda brasileira está mobilizada em defesa da liberdade do ex-terrorista italiano e preso em Brasília, Cesare Battisti, se pode ser chamado de ex, hoje condenado à prisão perpétua pela Justiça da Itália, como terrorista assassino de quatro pessoas, quando membro de uma organização denominada de PAC, nada haver com o PAC de Lula, Plano de Ação do Crescimento, mera coincidência ideológica nas siglas. O PAC do terrorista italiano era: Proletários Armados pelo Comunismo – (Proletari Armati per il Comunismo), uma facção armada em defesa das ditaduras comunistas, e, como na Itália não existe Lei de Anistia, Cesare Battisti, derrotado, procurou amparo no Brasil, onde os ex-terroristas daqui são autoridades públicas e com poderes de decisão, inclusive de considerarem tortura crime imprescritível, para somente alcançar os adversários que lutaram contra eles, no caso, os militares brasileiros. Para os seus companheiros liberdade, cidadania e status de "refugiado político", como assim decidiu o ministro da Justiça em favor do assassino italiano Cesare Battisti, apesar do pedido formal de extradição do governo italiano. Se no lugar de Cesare Battisti estivesse um adversário do comunismo, o pedido de extradição italiano já teria sido atendido pelo governo brasileiro, com tanta ou mais eficiência, quando da prisão e entrega as escondidas dos atletas cubanos ao ditador comunista Fidel Castro. Contra os jovens não existia imputação de crime nem pedido de extradição, mas, simplesmente desejo de fugir do regime sanguinário e ditatorial cubano. Por isto foram capturados, presos e, imediatamente, jogados em um avião do ditador venezuelano a caminho de Cuba. Onde estão hoje os coitados ex-atletas e o governo brasileiro nem aí de preocupação com a reputação da soberania nacional. É estranho o comportamento da esquerda brasileira em defesa da liberdade e dos direitos humanos, tendo somente um lado. Não comungando com a sua ideologia é inimigo e não merece nada. No caso dos atletas cubanos, exemplo explícito, não levantou uma só voz contra o ditador Fidel, conhecido pelas execuções sumárias dos adversários nem contra a operação de prisão e deportação sorrateira dos jovens pelo governo brasileiro. Portanto, direitos humanos só para os companheiros, mereçam ou não. Assim caminha o Brasil neste governo, inclusive, concordando com um terceiro mandato para o seu companheiro Hugo Chaves, onde tudo pode existir na Venezuela, menos democracia, como deseja impor o ditador Hugo Chaves. Na América do Sul, vários deles sonham também com perpetuação através de terceiro mandato. Que Deus ilumine o povo brasileiro. Nota do Editor: Hélder Cordeiro é jornalista.
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