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Medicina e Saúde
08/02/2009 - 15h01
Sepse
 
 

Após a triste história da modelo capixaba Mariana Bridi, muito se falou de infecção nas últimas semanas. Doença de maior mortalidade dentro das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) não cardíacas, a sepse, como também é chamada, mata 250 mil pessoas por ano no Brasil, segundo o ILAS (Instituto Latino-Americano de Sepse), e ainda é desconhecida do público em geral.

"A sepse é uma manifestação do organismo contra um agente infeccioso e acarreta uma série de processos inflamatórios. Muitas vezes, mesmo que a bactéria seja combatida pelos antibióticos, a sepse já foi desencadeada pela presença de infecções como, por exemplo, a urinária ou a pneumonia", explica Dr. Mário Lúcio, médico especialista em terapia intensiva em cardiologia e coordenador da UTI do Hospital Bandeirantes.

O estágio seguinte é a sepse grave, que apresenta uma disfunção (falência) de pelo menos um órgão (rim, coração, pulmão, fígado, cérebro, entre outros). Já o choque séptico ocorre quando a pressão arterial cai, sendo necessário uso de medicamentos para mantê-la.

Em todo o mundo, a mortalidade provocada por essas patologias é muito alta. "Existem campanhas nacionais para prevenção de infarto e outros males que todos conhecem e têm medo, mas pouco é feito a respeito da sepse", relata o médico, que completa: "É comum dizer que alguém morreu em decorrência de pneumonia, quando, na verdade, a pessoa pode ter falecido em função de sepse".

O Hospital Bandeirantes promove campanhas de educação continuada aos médicos e funcionários para o pronto reconhecimento e tratamento adequado da sepse. A instituição participa, juntamente com o ILAS, do programa mundial Surviving Sepsis Campaign (Campanha Sobrevivendo à Sepse).

Por meio da iniciativa, o hospital é monitorado rigorosamente nos casos de sepse e os dados são amplamente discutidos em comissões voltadas exclusivamente para a análise dessas ocorrências, visando diminuir a mortalidade.

Diariamente, o HB aplica, em todos os pacientes internados, uma escala de alerta à doença, desenvolvida pela própria instituição e conhecida por toda a equipe multiprofissional (médicos, enfermeiros e demais integrantes da equipe assistencial). Segundo esses parâmetros, constatando-se o sinal mais incipiente da possibilidade de sepse, várias medidas são desencadeadas para o rápido tratamento do paciente.

Segundo o especialista, nem toda a infecção causa sepse. "Tudo depende da reação do organismo e do tipo de bactéria. A maior arma para diminuir a mortalidade é o pronto reconhecimento desde o seu início, quando há necessidade da adoção de medidas clínicas imediatas", conclui o médico.

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