Tevê à manivela
Sabe daquela história da “Jaque”? Então, já que estamos aqui, não vamos entrar muito no mérito da coisa, pois, quem entra muito no mérito bem sabemos. Orelhinhas e orelhões é só para quem diz “sou todo ouvidos”, ou “não me esconda nada disso tudo”, e que essa conversa fique somente entre nós dois e todo mundo. Igual nas novelas, que mal entram na sala e logo pegam carona na conversa do outro não tem igual. Sorte que por hora conversa fiada não paga imposto. O Leão faz é vista grossa. E que falar do meu milhão, meu milhãozinho, fora os confinados brothers em questão... de repente, teriam que chamar o Rei Midas para participar de uma armada dessas. Dramalhão? A cor do pecado? Ou vai ser sempre aquela piada do que é seu meu bem, é bem mais meu, e ponto final. E como o velho jogo da traição nunca vai sair de linha, por que sempre a mulher do próximo? Infielmente tua? Infielmente teu? Enfim, um longo “Caminho” a ser percorrido, onde a cor do dinheiro fala mais alto. E mesmo que de mentirinha, fala. Brasil. A Casa de Irene? (Ops). Sempre cabe mais um quando se usa Rexona. Em “verdinhas” melhor ainda. “A dollar, please!” Imagine só o nosso espremido real com a cara do Lula. Ia ser uma estampa só. É a vida, é a arte. Algo assim do baseado em fatos reais ou das meras coincidências. E foi-se o tempo de dizer que quem não copia nunca sai da escola. Meio certo é quase certo ou quase errado? Balelas contemporâneas são o máximo. O espantoso são as abobrinhas no fundo do quintal. Pena os chaveirinhos Obamania não terem entrado no mercado. “So what!”. No caso de épocas de cortes em massa – do tipo cabeças vão rolar – como perguntar não ofende, defender é mais que preciso. O seu e o meu, claro. E que me perdoem os daltônicos, mas quem foi mesmo o tal pintor da vaca amarela, heim? O vermelho-estrelado seria alguma ofensa em particular? E se ela (a mal falada vaca do brejo) continua fazendo o quê na panela, isso são outros quinhentos. Experiência é tudo e andam até dizendo por aí que em pouco a coisa vai ser em fila dupla na classe dos desocupados, pedindo seguro desemprego. Meu Deus! Independência ou sorte com o salário mínimo placa final “65”, comer mamão com açúcar e mel, tendo como complemento uma banana split, vai ser prato fino. Chique de doer. Aliás, prato fino só na mesa sempre posta, que em cenas de novelas tudo é na arte do “comer, comer” (e beber) muiiito. Não tem outro jeito de escrever a coisa? O eixo São Paulo-Rio agora faz ponta no exterior. Seja na China, na Índia, virou moda e custo turístico. Sem querer complicar a vertente, haveria alguém aí de sobreaviso para explicar por que a cultura lá de fora tem mais a ver com a nossa? E tem ainda aquela lista dos 10 “tios” Patinhas mais influentes do mundo, esquecendo-se eles do nosso santo nome de batismo. Tamanho importa, sim, senhor, e pode ser documento até na hora da gente insistir que na horizontal tudo é relativo, que fica na mesma proporção. Relativo só na lei do Einstein que colocou a língua para fora, explicando o movimento e a cinética no E = mc². Dente por dente, o princípio é básico: “se não colar, não colou”. Amador, eu? Fazendo pose, fazendo graça, e como mulher é sempre especial, só aquela diva que eu vi cruzar a Paulicéia desvairada e que o monumento tinha mais era que ser erguido por justa causa. Eu também quero ser líder, “prime”. Colombinas só no meio do salão e em desfiles de Fashion Rio-SP. “A escolha de Sofia”, vivida por Maryl Streep nos idos anos 80’s ainda continua sendo uma grande missão. A do próximo sempre que este não estiver tão próximo assim talvez valha muitos tapetes vermelhos não só no cenário de Hollywood nem no meu doce sertão que pode virar mar. Bonecas de luxo inspiram em qualquer época de “Folia de Reis”! E que dentre os sete pecados capitais, a gula é que deve atuar em demasia. Só não tente me enganar que tem coisas que a gente come mais que com os olhos! Tem imagens que curam qualquer tipo de miopia e o uso de óculos “fundo de garrafa”. O “Paralamas do Sucesso” que nos diga. Meu Deus! So what... Findo o fato, e sem querer fazer concorrência desleal com nenhum tipo de Nerds em atividade, é sempre bom lembrar que o primeiro nunca vem em segundo lugar. Que com trema ou sem trema o meio quilo da minha ling(u)iça na quitanda do seu Takeo será igual. Desconto no orçamento é só para a vírgula que mudou todo o rumo daquela repetida história. Eles mudam o cenário, alternam a ordem das fatores, mexem nas gavetas, fingem que estão trabalhando, fazendo contas fantasmagóricas, (ops) porém, adivinhe só quem nunca saiu do plantão no armário? Ora, ora, ora! “Barbeiragem” é eufemismo? Ou será que é porque nunca tentamos desentortar (e endireitar) a banana? A república dos abacaxis descascamos numa boa. Made in U.S.A. pode ser finésse, mas prefiro “aquelas” (sic) made in Brasil. Desde o seu começo, meio e fim. Fui... Nota do Editor: Celso Fernandes, jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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