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Medicina e Saúde
10/02/2009 - 11h07
Aids atinge cada vez mais a terceira idade
 
 
A desinformação é a principal vilã dessa faixa etária. Muitos idosos desconhecem ou se recusam a usar métodos preservativos

Dados recentes do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) preocupam: no Brasil, há mais de 500 mil casos notificados da doença. Desses, mais de 15 mil atingem idosos - sendo que, em 1991, havia cerca de 950 ocorrências. Segundo o biólogo e doutor em imunologia Aldo Henrique Tavares, a falta de informação é o principal motivo do crescimento acelerado da Aids nessa faixa etária. "Há pouco tempo, não existia nenhum tipo de campanha para o público idoso. Isso surgiu recentemente, mas de forma muito escassa", afirma Aldo, que também é consultor técnico do Exame Medicina Diagnóstica/DASA.

Para o especialista, a desinformação tem como consequência a vida sexual ativa sem proteção - o que contraria o mito existente há alguns anos, de que idosos não praticam sexo. De fato, a atividade sexual na terceira idade cresceu há pouco tempo. "Existem vários fatores que explicam a prática sexual entre pessoas mais velhas. A melhora da qualidade de vida, o controle de sintomas da andropausa e da menopausa por meio da reposição hormonal e o surgimento de medicamentos, injeções e próteses são alguns deles. Trata-se de métodos recentes", explica Aldo.

Outros fatores fazem com que os idosos não utilizem preservativos: é algo que foi pouco utilizado ao longo de suas vidas; existe dificuldade técnica na utilização; há medo de perda de ereções; de uma maneira geral, a faixa etária conhece a camisinha apenas como anticonceptivo - e não como proteção contra doenças.

Mais uma preocupação crescente, de acordo com Aldo, é com relação ao diagnóstico da doença, que muitas vezes é tardio. Em geral, no início da infecção, o portador do HIV aparenta saúde. E mesmo quando manifesta doenças oportunistas, como tuberculose e pneumonias, há rejeição à probabilidade da presença do vírus. Há também atribuição errônea de sintomas, como fadiga e perda de peso ou de memória. "A última coisa que o idoso pensa é que está com Aids. Procurar um especialista é imprescindível, pois só ele poderá indicar corretamente os exames que devem ser feitos e, posteriormente, o tratamento compatível", informa o especialista.

As demais doenças sexualmente transmissíveis, ou venéreas, também estão alcançando cada vez mais a terceira idade. Entre elas estão candidíase, gonorréia, herpes, hepatite e outros tipos de infecções graves. "A prevenção com o uso da camisinha e a solidariedade com quem está doente são as melhores armas na luta contra a doença", finaliza Aldo.

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