Tevê à manivela
Como é certo dizer que dentro do nosso pit stop televisivo diário estamos mais que recheados em saber que elas existem, pois, do quanto se baseiam em fatos verídicos, como na mais pura ficção, tudo isso não tem em mercado consumista algum. Anote-se isso em letras GARRAFAIS e em rede mundial. O que vale é o entretenimento perto da tortura mental que muitas vezes faz qualquer “poltronista” (óbvio, que de plantão) torcer o pé só de pensar em sair do cativo assento – decerto em forma de piscinão – para engolir um simples copo d’água no intervalo no reclame do plim plim. A mágica do controle remoto, idem, também foi criada pensando-se no quê mais, heim? Algo assim de já ter lido calendários atrás que, no futuro, “a máquina o fará por nós”, também não sairia na fachada nem para aqueles menos adeptos do “Sai Capeta” em dar linha na pipa com alguns milhões de dólares na borceta, ops, cueca slip 100% algodão. Sai dele e entra em mim, é? Se for pegar fundo, vale até os tais depósitos via “on line” na minha conta corrente! Sentiu a malvadeza? Escreveu não leu... ainda bem que não colocaram no ar o novo slogan: “A Hora do Espanto” – Parte I, II, III, IV, cinco e seis dentro de você. Revanche é sempre um problema. Não muito longe de alguns “causos” remanescentes, vindouros e lucrativos, vale até a construção de um simples “Castelo” com vista para o Norte-Sul, Leste-Oeste nos arredores mineiros. – Até tu, Edmar? Ou por acaso os (nossos) “amigos da onça” também não brincam de caça à raposa? Uai, teria sonhado aí quando pequeno o pobre Edmar Moreira talvez com uma réplica de Fontaineblue – fonte da bela água, nos anos 1380 e 1442! Talvez com o de Neuschwanstein, na Alemanha. Quem sabe uma maquete não fosse chamar tanta atenção quando, por vias das dúvidas, horas antes, durante e depois da construção do mesmo, será que ninguém tinha dado por conta do assunto! Glória, temos CPI em andamento. Estamos salvos da monotonia que relutou por dias em não ser estendida. Fazer sinopse é um outro assunto. Daí, então, quanto àquela bela fábula do sapo que entrou na conversa mole do escorpião em cruzar o lago, só podia ter levado ferro mesmo. E que fique bem claro! Como também ainda não inventaram lápis nem borracha pra canhoto, caiu na rede, na atual conjuntura, a gente come até piranha (sic). Seja na hora no café da manhã, almoço e no jantar. E que com toda essa coisa de mudança ortográfica, queiram ou não, vai enrolar a língua de muito aluno cdf durante o recreio. Ora direi, quanto aos enrolados línguas-presas (no hífen) daquela majestosa cidade arquitetada por Oscar Niemayer onde tudo, porém, quase nada acontece, só mesmo se construíssem uma nova “Torre Gêmea” em tão brando terreno. Perguntinha indiscreta: a sedutora Yvone (Letícia Sabatella) vai se tornar a nova “Favorita”, em “Caminhos das Índias”? Ora, ora, ora, e por que é que não vamos esquecer de repetir aqui – já que eles vivem repetindo – “Eu invento, tu inventas e o outro copia”... No que se baseiam (ora!) há quem hoje arrisque, e de bom tamanho, que se o amor é lindo, claro que no começo tudo era flores, mas nenhum dos dois pombinhos, além do terceiro elemento daquela outra jogada, iam abrir uma floricultura. E como nem só de bits se vive, segurar tanto no mouse pode causar moleza. “Estalos” não é só para fogueteiro, e xô, me engana que eu gosto do Pedrinho corrigir a mãe que aquela colherzinha de papinha nunca foi aviãozinho, nem trenzinho... descarrego de arquivo não é missão pra pastor, ops, mas pode cair na benzedura de qualquer Bill Gates bem intencionado. E que ainda, com essa construção de castelos, pirâmides faraônicas, caminhos alternativos para se chegar à Via Láctea, meu Deus!, Gepetto só não imaginou o quanto proliferaria a geração de Pinóquios com antídoto ante crescimento de nariz. Com tanta evolução dos tempos, vou lá ficar vermelho ou acanhado logo no primeiro capítulo! Envergonhada ficava era a sua avó. E sem essa de querer pichar no assunto de que o sujeito tinha memória curta só porque era baixinho. Curso extensivo – com direito a extensivão – dá direito a segunda época e período de recuperação em qualquer partido. Entendeu o xis da questão? Quanto as novas “meras coincidências” que virão por aí, coincidentemente falando, talvez me contente apenas em dizer que se as pérolas são raras, fio dental também serve pra dentadura postiça e não apenas o que se vê um pouco abaixo daquela cinturinha fina, linda e exuberante, desfilando na areia da praia. Tá bom. Já que cenas de se tirar as roupas virou moleza, o desafio de vestir quem sabe um “branquinho básico”, OMO Total, pode ser outra BOA investida do assunto. Gravando. Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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