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Crônicas
17/03/2009 - 12h08
Adaptação é o caminho da sobrevivência
Lucas Ito
 

O rádio sente o mesmo impacto que causou aos meios impressos: sofre com a concorrência imposta pela televisão e internet que estão ganhando a preferência do público. Ano após ano o mercado publicitário investe menos nos programas radiofônicos, ultrapassados até mesmo pela publicidade virtual (sites, blogs etc.). O curioso é observar que, mesmo marcando presença em praticamente 100% dos lares, o meio radiofônico tem menos anunciantes do que a internet, ainda inacessível à maioria da população.

Será que o rádio está em crise ou apenas não está sabendo utilizar as novas ferramentas advindas dessa efervescência tecnológica na qual vivemos? A segunda opção parece ser a mais viável, pois como se estuda em comunicação o surgimento de um novo meio não anula outros existentes. Uma ampla fruição da internet e a segmentação são tendências que podem recuperar consideravelmente o prestígio das estações radiofônicas.

O ouvinte de música, por exemplo, usa quase exclusivamente tocadores de música digital, então as radiodifusoras poderiam fazer programas especiais com determinados artistas, o que atrairia seus fãs. Posteriormente, esse especial seria disponibilizado nos portais virtuais das emissoras, trazendo não só ouvintes, mas também possíveis anúncios publicitários.

A segmentação é outro ponto possivelmente inevitável às rádios. A tendência de focar um grupo social e oferecer uma programação diferenciada pode fazer as empresas de grande porte se interessar em veicular seus anúncios, pois teriam um alvo preciso a atingir. Neste ponto, a implantação do sistema digital de radiodifusão será de grande valia às emissoras, porque como dizem alguns estudiosos, chegará o momento onde uma mesma estação poderá ter vários segmentos.

Não se pode esquecer de uma característica fundamental em que o rádio leva vantagem: a portabilidade. Majoritariamente, os cidadãos recorrem aos jornais radiofônicos para se informar do trânsito ou saber das notícias enquanto encaminham-se às suas atividades. A televisão e a internet ainda não consolidaram este item.

O rádio não deve temer a tecnologia, mas utilizá-la na resolução de algumas dificuldades já citadas. É óbvio ocorrer declínio de público e verbas quando há concorrência, portanto as emissoras terão de se moldar para se reerguer. O rádio tem de sobreviver com o avanço tecnológico, não contra ele.


Nota do Editor: Lucas Ito é jornalista.

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