Caro Marcos, Como repórter e autor da matéria citada, esclareço: O jornal Imprensa Livre não tem porque ser contestado, ou se tornar alvo de qualquer medida da Santa Casa, pois os procedimentos de um jornalismo ético e responsável foram adotados antes e durante a entrevista com a Sra. Mara. Sendo assim, garanto que o autor obteve a confirmação de que a funcionária estaria apta a responder as questões de controle de infecção hospitalar, inclusive, também como diretora administrativa. Além disso, como a matéria mesmo diz, a informação sobre Ubatuba foi o que chamamos de furo, já que a própria orientação do MP nesta iniciativa foi não divulgar listas ou supostos detalhamentos das irregularidades, que, segundo os criadores, poderiam atrapalhar o início desta proposta de melhoria do controle da infecção hospitalar no país. O Imprensa Livre teve acesso apenas a lista de cidades, mas não ao estudo, ou qualquer apontamento técnico com relação ao problema em Ubatuba. Afinal, a iniciativa propõe, justamente, que o Ministério Público acompanhe de perto cada problema e cada solução a ser tomada sobre o assunto a partir de agora. Colocada todas estas restrições de acesso quanto às questões “técnicas” do controle da Infecção Hospitalar, jornalisticamente, acredito que nada mais cabível que ouvir a administradora do Hospital sobre quais serão as medidas administrativas tomadas pela Santa Casa, com relação ao acompanhamento do MP e do Cremesp no controle de infecção hospitalar. Por fim, gostaria que não fosse mais colocada ao público esta impressão, já divulgada pelo senhor, sugerindo um possível erro de abordagem ou de fonte informativa da reportagem. Como jornalista, garanto que isso não ocorreu. Grato pela atenção. Saulo Gil saulo1@uol.com.br
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