Mensurar desempenho é uma atividade habitual para as estratégias de negócios serem favoráveis. Medir hoje se tornou valioso, ao passo que o profissional, serviço ou produto que não se enquadra nas necessidades vigentes das empresas será substituído. É consenso pensar no que detém de um melhor desempenho também obterá os melhores resultados.

Ao voltarmos exclusivamente para o âmbito das relações entre as empresas e os fornecedores, seja da matéria prima ou da prestação de serviço, estas devem estar muito bem orquestradas, claras e ainda ser promissoras para ambos.

A dimensão do sucesso alcançado com a parceria está na qualidade do serviço e do produto oferecido, oferta, prazo de entrega, preço e obediências às normas contratuais. A outra vertente para alçar o êxito está diretamente ligada a administração do número extenso e crescente de prestadores de serviço, característica da nova maneira de gestão empresarial.

Agora se faz necessário refletir como mensurar o desempenho de tantos fornecedores que já fazem parte e verificar quais são as melhores ofertas externas. Talvez, ainda nos deparamos com departamentos de suprimentos ou compras que deixam de ser estratégicos pelo fato de não apresentarem recursos tecnológicos adequados para orquestrar estes inúmeros contratos. Dessa forma, qual seria a real finalidade da contratação de fornecedores externos para executar atividades que estão fora do raio de atuação da empresa?

A empresa deve assegurar que o desempenho, considerado até invisível, dos seus fornecedores seja medido e entram em cena sistemas de tecnologia da informação, capazes de geri-los, como o CLM - Contract Lifecycle Management, que em português significa Gestão do Ciclo de Vida do Contrato.

O sistema de gestão que possa acompanhar determinados pontos é de suma importância para uma empresa, como o cumprimento das datas de pagamentos dos serviços de fornecedores, que podem gerar multas e juros desnecessários, ou pelo não cumprimento da entrega de um produto necessário à área de produção, que pode comprometer todo o setor e até paralisar tais atividades. Quem perderá com isso, senão a empresa e os clientes que esperam aquele produto na prateleira no dia X, ou o serviço no dia Y.

Dados primordiais e que obtém a invisibilidade, devido ao excesso de cláusulas, normativas, datas de entrega e de início do trabalho. Quem nunca se viu as voltas com um documento importantíssimo na área jurídica, que fica em análise por vários dias, só a partir da assinatura daquele documento que a produção terá material para o trabalho da semana. Deslizes, que se cometidos, trazem prejuízos ao invés de ganhos como pressuposto.

Vivemos numa época complicada, com a concorrência em nossos calcanhares o tempo todo, pois as empresas, produtos, serviços no mercado, são cada vez mais similares. O diferencial estratégico está na forma de apresentação dos valores imaginário e simbólico agregados ao projeto a ser comercializado, por isso que o acompanhamento dos fornecedores traz tantos benefícios. O acompanhamento do desempenho é invisível, mas com resultados visíveis nas receitas.

Nota do Editor: Maximilian Fichtl, alemão radicado no Brasil, mestre em Ciências da Computação pela Technischen Universität München (Alemanha) e Master of Business Administration (MBA) pelo Insead (França), atualmente é CEO (Chief Executive Officer) da New Age Software (www.newage-software.com.br), software-house que atua na gestão de negócios empresariais em médias e grandes corporações.