Dia destes, precisamente dia 07/05/2009, ocorreu um fato curioso no Perequê-Açú. De repente, um tumulto de moradores na rua... Eu, chegando do trabalho, me uni para saber o acontecido. Era quase na frente de minha casa. Todos estavam tampando o nariz, alguns vomitando, outros esbravejando etc.. E todos numa busca para saber de onde vinha aquele terrível mau cheiro. O comentário era que tinha alguém morto por ali, no meio a tanto mato. De repente um grito: ACHEI!!! ACHEI!!!, é aquele pitbull que perambulava aqui no bairro matando alguns cachorros menores, atacando pessoas e crianças, e que, várias vezes foi solicitado à zoonose para ser recolhido, em vão, com avançado estado de decomposição. O QUE FAZER? Chamar a Zoonose, agora eles encontram o cão... não. Avisar a prefeitura... não. Avisar a Sanepav... não. Cadê a presidenta da associação do bairro? Sei lá... Chamar o resgate... não. Alguém decidiu ligar para solucionar o problema. 1° para a Zoonose e a resposta foi: “Não é de nossa responsabilidade, e não temos carro para ir ao local”. 2° para a Prefeitura que deu como resposta: “Ligue para a Ambiental ou Florestal”, que respondeu - “Esse não é problema nosso, ligue 190”. (Absurdo!). 4° para a Guarda Municipal obtendo a seguinte resposta: “Não sabemos o que fazer neste caso”... Com várias tentativa sem atendimento, enfim, alguém atendeu o telefone na Sanepav. Explicado o caso, a resposta foi a seguinte: “Agora não tem ninguém aqui que possa resolver esse problema, vou ver o que posso fazer amanhã...” Com o adiantado da hora, 16h50, os moradores em coro soltam uma gargalhada sarcástica dizendo: “Xiiiiii, encerrou o expediente! Ninguém trabalha mais!” Em uma reunião ali mesmo, diante do "cadáver", resolvemos "arregaçar as mangas" e fazer uma cova para eliminar o problema, enterrando o animal que já é grande pelo porte e muito inchado devido o estado. UFA!!! resolvido (?). Qual não foi nossa surpresa, no dia seguinte, logo pela manhã alguns urubus rodeavam o local e alguns cães de propriedade de pessoas irresponsáveis que deixam seus animais soltos em busca de alimentos e esvaziando as lixeira, estavam a cavar o local do "defunto". Num corre corre geral os moradores decidiram colocar um amontoado de terra para cobrir o animal morto, antes que o sol esquentasse e novamente o mau cheiro tomasse conta do ar que respiramos. CAROS LEITORES, ISSO É VERÍDICO! Seria ilário se não fosse tão triste... Joana D´Arc Carnevali joanadarc.carnevali@hotmail.com Ubatuba, SP
|