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17/05/2009 - 09h00
Do AI-5 à corrupção
Vicente Malta Pagliuso
 

O movimento militar de 1964 encerrou um período de liberdade política como nunca havia existido no Brasil até então. Nos anos que se seguiram, as liberdades públicas foram eliminadas progressivamente até que, em dezembro de 1968, o Executivo decretou o AI-5, transformando o regime político numa ditadura, que se impunha pelo canhão e o medo.

Um longo caminho percorreu-se para restabelecer um governo civil,
liberdade e democracia. Pode-se denominar "rio de sangue e torturas". Entretanto, sob a égide da Constituição cidadã, o povo brasileiro, passou a traçar com liberdade o seu próprio destino.

Assim, se antes culpávamos os militares, hoje não temos "bodes expiatórios". O caminho escolhido foi o do "jeitinho brasileiro", que se resume em "corrupção". Sem sabermos usar a liberdade trocamos o canhão pela corrupção.

Com efeito, se ontem o povo humilde sofria por conta de uma ditadura militar, hoje sofremos, por uma ditadura bem pior, que é a da mentira, da hipocrisia, inclusive religiosas, da putaria, do "puder"; da corrupção; onde o povo, pobre e moribundo, passa fome, vendo o corrupto viver em eterno bacanal, esbanjando riquezas e "puder", protegidos por fiscais, também corrompidos.

Como se tudo isto não bastasse, a miséria trabalhou a grande massa, que hoje vende o seu voto por uma cesta básica ou sabe-se lá por qual bagatela; sem saber mais o que significa "dignidade", "honra", "bons costumes" "cidadania", "companheirismo", "patriotismo"... Exportamos travestis, putas e jogadores de futebol. Choro por este Povo Trabalhador, vítima de vilões; "lobos vestidos de cordeiros" - CANALHAS!

Vamos falar das flores

Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

(Geraldo Vandré - Pra não dizer que não falei das flores)

Vicente Malta Pagliuso
vmp@institutoidc.com.br

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