Antes de abordarmos o próximo capítulo quero esclarecer que provavelmente por minha culpa o computador não salvou algumas modificações que havia feito na matéria anterior, mas a principal delas era que aqueles projetos poderiam receber verbas de entidades como a Petrobras e financiamento de ministérios como Turismo, Meio Ambiente, Cidades e de secretarias estaduais com a mesma competência. Capacitação dos operacionais da cadeia produtiva do turismo Nossa Cidade, pelas distâncias e pela falta de comunicação, acaba deixando de fora a maior parte da população quando ministra cursos em parceria com Sebrae, Senac e outros. Portanto, necessitamos de uma ação junto às comunidades, levar até eles as informações e a oportunidade de aprenderem efetivamente. Neste projeto participariam, sempre partindo da Secretaria de Turismo a Secretaria de Educação, Sebrae, Senac, Hotel Escola, Universidades, escolas técnicas, Associação Comercial, sindicatos, empresários etc. No segundo ano do ensino médio, poderíamos introduzir, ao final da Sensibilização, uma pincelada sobre todas as profissões que envolvem a operacionalização do Turismo e no último ano os alunos optarem por uma delas, caso queiram, para se especializarem, aos que se destacarem, o aperfeiçoamento e estágios remunerados. Isto está disponibilizado na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9394/96 Se não for possível nas escolas estaduais, pelo menos nas municipais, mas pela tendência da Municipalização do Ensino, acho que teríamos em todas. Atualmente estamos ouvindo muitas queixas dos empresários sobre a qualidade do turista que nos visita, tem muito a ver com a organização de nossa Cidade, porém, estamos preparados para receber o turista que pretendemos? Capacitação de empresários da cadeia produtiva do turismo 1) Os empresários para obterem ou renovarem as concessões e licenças do comércio expansionista seriam obrigados a apresentar curso de Alimento Seguro e outros ministrados pelo Sebrae, Senac, sempre contando com a costumeira disponibilidade da Associação Comercial e Sindicato dos Hotéis e Restaurantes. Ao final do curso uma visita dos monitores do curso aos estabelecimentos comerciais dos empresários e um prazo razoável para as possíveis adaptações que se fariam necessárias. Após conclusão receberiam um certificado que estaria afixado nos estabelecimentos e seriam recomendados pelos Centros de Informações Turísticas e poderiam participar de festivais gastronômicos, festas regionais e pacotes turísticos. 2) Aos outros empresários formais ou informais o convite para participarem dos cursos, e a oportunidade de se formalizarem sempre com bons prazos para as adaptações necessárias em seus estabelecimentos. Mostrando-se o lado das vantagens em estar de acordo com as legislações para poder participar dos eventos e dos pacotes de turismo que falaremos na Projeto de Gestão e Qualidade e Comercialização. 3) Junto com os cursos formas de se obter financiamentos junto ao Banco do Brasil, Banco do Povo e Caixas Federal e Estadual. 4) Após o prazo dado a todos a visita da Vigilância Sanitária e outras fiscalizações, pois todos tiveram a oportunidade de se adequarem. Principalmente o empresário que continuou informal. Sempre que houver espaço, lembrar da Ética, Responsabilidade e da antiga Organização Social e Cívica. Fernando Pedreira marviradosorvete@uol.com.br
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