Segundo o jornal Imprensa Livre estão adiantadas as definições sobre o Centro de Convenções de Ubatuba. Reuniram-se Prefeitura Municipal, Conselho Nacional do Turismo, Associação Comercial e Sindicato dos Hotéis e Restaurantes para definirem politicamente o que deveria ser Tecnicamente. Lembro-me das palavras do Alfredinho, hoje Presidente da Associação Comercial na época que assumimos o Conselho Municipal de Turismo: “queremos fazer de Ubatuba um produto de prateleira nas agências e operadoras de turismo”. Seria com um Centro de Convenções? Somos um município com peculiaridades e estas devem ser observadas. Nossa extensão é de quase 100 quilômetros e nessa distância, por exemplo, na rodovia Presidente Dutra, de São Paulo a São José dos Campos, passamos por mais ou menos oito cidades. Somos uma Cidade Turística porquê a natureza nos abençoou, e teríamos que explorar o Turismo a partir dela. Construir um Produto Turístico de concreto sendo que temos tantos naturais espalhados por todo o município a princípio me parece incoerente. Gostaríamos que os órgãos envolvidos na decisão sobre o Centro de Convenções nos demonstrassem através de pesquisa em outras cidades e “adaptando à nossa” o que poderá se produzir em termos turísticos com tal obra. Fazermos um comparativo com a nossa atividade natural que seria o ecotorismo e também compará-la aos que já praticam e verificar qual o melhor custo-benefício e qual o melhor investimento no que tange a oportunidade de negócios emprego e renda POR TODA A CIDADE. Gostaria de lembrar que o Centro da Cidade depende das Praias que estão espalhadas pelo município e nada se faz pelas periferias. Em contrapartida se urbaniza e se reurbaniza diversos pontos do Centro, se atrai navios para o Centro temos já um aquário no Centro e agora um Centro de Convenções enquanto que nas extremidades sequer uma praça principalmente no Corredor Turístico que nem conservado é com mato pra todo lado. Lembrando ainda dos problemas viários que desestimulam os turistas de virem para cá, levando-os para outros destinos. Este demonstrativo seria, portanto a justificativa que seria levada às Audiências Públicas e assim então concordarmos com tal obra ou verificarmos a nossa suspeita de incoerência ou no mínimo de prioridades. Fernando Pedreira marviradosorvete@uol.com.br
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