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Opinião
18/08/2009 - 05h39
Uma coleção de análises apressadas
Luciano Martins Costa - Observatório da Imprensa
 

A imprensa ainda não conseguiu digerir a possibilidade da candidatura da senadora Marina Silva à Presidência da República. Da mesma forma, políticos e analistas entre os selecionados pela mídia exibiram um festival de contradições nas opiniões publicadas durante o fim de semana sobre os prováveis efeitos de uma eventual candidatura da ex-ministra do Meio Ambiente.

Entre as revistas semanais de informação, Época e IstoÉ saíram na frente, somando-se a CartaCapital, que havia antecipado as análises sobre a novidade eleitoral em sua edição eletrônica. Veja simplesmente ignorou o fato, registrando apenas de passagem que Marina Silva pode trocar o PT pelo PV para se candidatar à sucessão de Lula da Silva.

O leitor que dispôs de tempo para ler cuidadosamente tudo que foi publicado no último fim de semana sobre o provável ingresso da senadora na disputa pode ter notado também que a imprensa se preocupa essencialmente em consolidar a tese de que a candidatura de Marina Silva prejudica especialmente as pretensões da provável candidata do governo, a ministra Dilma Rousseff.

Os cenários analisados incluem ainda a possível candidatura do deputado Ciro Gomes, que está sendo pressionado para disputar o governo de São Paulo mas prefere a corrida para o Planalto.

Fatos novos

Em praticamente todos os jornais de circulação nacional, predomina a tese de que, se confirmada, a participação da senadora vai romper a polarização da disputa presidencial, que desde 1994 contrapõe PT e PSDB como núcleos principais das duas forças dominantes e antagônicas na política nacional.

Apesar de a primeira sondagem da opinião pública, feita pelo Datafolha e reproduzida por praticamente toda a imprensa, registrar que a candidatura de Marina Silva, com apenas 3% das intenções de voto, produz pouca alteração no cenário geral, os jornais já especulam sobre o desenho de um quadro diferente, caso Ciro Gomes também decida disputar a Presidência.

A imprensa parece ter pressa em definir o enigma Marina, mas em todos os painéis desenhados comete-se o erro de se pretender um retrato definitivo de uma circunstância completamente nova, que pode sofrer influências de fatos ainda em andamento, como o escândalo do Senado Federal.

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