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Opinião
06/09/2009 - 05h44
Cenário do futebol ainda pode mudar
Thiago Scuro
 

Um estudo recente da Casual Auditores comprova que, de fato, o futebol brasileiro não tem sido um bom negócio do ponto de vista empresarial, considerando única e exclusivamente os seus aspectos econômicos. Se observarmos apenas a relação receitas versus despesas, observaremos que a maioria dos clubes tem um balanço deficitário.

Considerando que estamos buscando variáveis corporativas para explicar o resultado das equipes de futebol, devemos verificar diversos fatores nesse âmbito, como as práticas utilizadas nas gestões dos clubes; os valores de governança corporativa constituídos e definidos a todos os stakeholders; a busca de resultado positivo no balanço; uma gestão financeira eficiente e estruturada; um processo de treinamento, avaliação e performance dos profissionais dos clubes; limites estabelecidos quanto as despesas; programas de marketing sólidos e estruturados com o objetivo de otimizar receitas; entre outros itens.

As ações e políticas básicas do mundo corporativo são pouco exercitadas no cenário futebolístico e os clubes precisam definir, de forma clara, os limites de despesas, políticas, valores, missão e - principalmente - um programa de administração global no que se refere ao futebol. Por mais que estejamos observando uma evolução na gestão e organização dos clubes, ainda temos heranças e práticas que não condizem com o atual cenário internacional da modalidade.

Somos um País privilegiado, que é capaz de convocar três, quatro seleções e ainda ser campeão com o quarto time, mas o momento exige que os clubes sejam fortalecidos, que as práticas administrativas das equipes estejam em um patamar acima de atletas e treinadores, e que, respeitadas e implantadas de maneira pragmática, não façam com que o resultado do último domingo interfira tanto nos processos de gestão das agremiações.

O futebol brasileiro está entrando nos anos mais importantes de sua historia. A Copa 2014 trará ao esporte novos ativos e alternativas de receita e, principalmente, uma oportunidade de crescer e de criarmos modelos e padrões de gestão, fazendo com que o mercado brasileiro do esporte saia fortalecido. E o melhor de tudo isso é que temos tempo ainda de construir um cenário e panorama diferente do que se apresenta atualmente. Mas tem que ser já.


Nota do Editor: Thiago Scuro é professor do MBA Gestão e Marketing Esportivo da Trevisan Escola de Negócios em parceria com a Brunoro Sports Business.

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