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Medicina e Saúde
03/10/2009 - 15h02
Hepatite, uma ameaça silenciosa
 
 

Uma doença que avança silenciosamente e que pode trazer prejuízos graves à saúde, a hepatite viral, é uma inflamação do fígado que, geralmente, não apresenta sintomas. "As hepatites virais mais ameaçadoras são causadas principalmente pelos vírus da hepatite B e C, e em 90% dos casos o paciente não demonstra nenhum sinal da doença até que a doença esteja em estágio bastante avançado", alerta a Drª Natasha Slhessarenko, patologista clínica da DASA, que representa em Mato Grosso as marcas Cedic/Cedilab.

O grande problema é que quanto mais tarde o diagnóstico é feito, menos eficiente é o tratamento. "O grande risco é a doença se tornar crônica, pois nesse estágio o funcionamento do fígado já pode estar totalmente comprometido e o paciente ter desenvolvido cirrose ou câncer de fígado", explica a médica. Ela lembra que um simples exame de sangue pode detectar a doença, mas a falta de sintomas acaba fazendo com que a possibilidade de hepatite não seja levada em conta. "Às vezes, a suspeita só surge quando o paciente já apresenta sintomas de doença hepática crônica, como inchaço, olhos e pele amarelada, sangramentos, dor abdominal, e o tamanho do fígado muito alterado", a Drª Natasha descreve.

Um tipo de hepatite bastante comum e relativamente benigno é a hepatite A. Neste caso, o vírus é transmitido pela ingestão de alimentos ou água contaminados e acomete principalmente crianças e adolescentes. "Até em um banho de rio ou mar, a pessoa pode contrair a doença", diz a especialista. Esta é uma doença que não evolui para cronificação, mas em 1% dos casos pode haver evolução para hepatite fulminante, especialmente em crianças e idosos, necessitando de transplante hepático. Este tipo de hepatite pode ser prevenida através da vacina para hepatite A.

As hepatites B e C podem ser contraídas por meio do contato com sangue contaminado, seja por transfusão ou uso compartilhado de seringas injetáveis. A Drª Natasha ressalta também o risco de transmissão em acidentes de trabalho na área da saúde, já que estes profissionais podem se contaminar com sangue infectado. A hepatite B pode ser transmitida ainda pelo contato sexual, da mesma maneira que a AIDS e, nesse caso, pode ser prevenida com o uso de preservativo. A hepatite B deve ser evitada através da vacinação para hepatite B.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso, somente em 2009 já foram registrados 148 casos de pessoas contaminadas pelo vírus da hepatite A, 285 com o vírus B e 79 com o tipo C. Houve também sete casos de pessoas contaminadas pelos vírus B e C ao mesmo tempo. "Em algumas situações, a hepatite é confundida com uma virose qualquer. Por isso, na menor suspeita, o mais recomendável é realizar o exame para garantir que o diagnóstico seja feito o mais precocemente possível e que medidas terapêuticas sejam implementadas. Nos casos de hepatites crônicas, o importante é estabelecer o diagnóstico e propor o tratamento nos casos indicados", conclui a Drª Natasha Slhessarenko.

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