O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama declarou recentemente ao mundo um elogio ao nosso presidente Lula: “Esse é o cara! Adoro esse cara! É o mais popular político do mundo!”. Sinceramente não imaginei que um elogio pudesse tanto, até receber um do destacado escritor gaucho Moacyr Scliar ao analisar um artigo escrito por mim assim declarou: “Excelente! Tudo o que precisa ser dito sobre o tema está ali, de maneira clara e inteligente.”.

Tenho lido e refletido sobre o comportamento dos indivíduos que possuem um incrível poder com as palavras, como ferrenhos críticos que ficam procurando defeitos nos outros no sentido de menosprezá-los, pois são programados a não elogiar. Do outro lado existem pessoas que elogiam, motivam reforçando a segurança, auto-estima e a personalidade daqueles que recebem este diferencial.

Um elogio bem colocado faz com que as pessoas se sintam recompensadas pelo esforço e motive-se ainda mais em desenvolver suas habilidades. Porque, quando somos elogiados sentimo-nos queridos e reconhecidos.

Saber elogiar, sem falsidade e exageros, aumenta a alto-estima das pessoas que recebem tornando-as seres especiais. Por tanto não percamos a oportunidade de elogiar. Receber elogios faz bem, dar elogios faz muito mais.

Mas cuidado! O elogio pode ser muito bom desde que aceitemos a crítica e não a vejamos como inveja ou raiva ao nosso talento. Saibamos lidar com a crítica e o elogio de forma equilibrada e não nos esqueçamos de elogiar quem merece, com certeza nossa vida ficará muito mais agradável.

Repetindo o velho chavão: Elogiar e ser elogiado faz um bem a todo mundo, inclusive eu.

Nota do Editor: Ronaldo José Sindermann (sindermann@terra.com.br) é advogado em Porto Alegre, RS.