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Crônicas
29/10/2009 - 13h01
Ah! Esses e-mails!
Cláudio Pinto de Sá
 

A evolução científica, gerada, distribuída, vivida e morrida pelo homem, dos primatas aos nossos dias, tem assento nas e das mais variadas dimensões. A comunicação é parte integrante dessa história. Da pedra lascada aos hieróglifos, dos caracteres móveis de Gutenberg aos computadores, tantos e quantos processos seriam dignos de verdadeiros estudos e citações. Às vezes, abdicando de qualquer conhecimento ou informação, longe do tecnicismo, de forma crua e desaculturada, observando apenas o “fenômeno”, quantas “divindades” podemos constatar. O som: rádio, telefone etc. A imagem: TV, cinema, vídeos etc. Ora, houve um tempo (na cultura indígena) em que Guaraci e Jaci (Sol e Lua) foram assim vistos e aceitos. Cursos temporais registrando passagens e até permanências.

O advento da “divindade” chamada computador, trouxe, entre tantos métodos e informações, os gloriosos e-mails. Podemos não abrir o Livro das Leis diariamente, mas, como bons súditos, nos entregamos a essa tirania tratada de hábito de darmos uma olhadinha nos e-mails. Muitos spam nos são jogados na caixa de entrada para, daí, serem sumariamente deletados. Outros nós os armazenamos; vez por outra repassamos o olhar por algum. Foi o que acabo de fazer com um enviado pelo amigo Ricardo Pereira Lapa, em 04 de outubro de 2008. Assunto: a transformação dos restos mortais em diamantes. Será mais uma “divindade” que está nascendo na senda humana? Ah! Esses e-mails! Como curiosidade, repasso tal como recebi.


Por que passar o sono eterno debaixo da terra ou espalhar as cinzas da cremação?

Ao custo de alguns milhares de Euros e graças a uma sofisticada transformação química, uma empresa suíça agora garante ao falecido reservar seu lugar na eternidade sob a forma de um diamante humano.

Na pequena cidade de Coire, na Suíça, a empresa Algordanza recebe a cada mês entre 40 e 50 urnas funerárias procedentes de todo o mundo. Seu conteúdo será pacientemente transformado em pedra preciosa.

- Quinhentos gramas de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação - explica Rinaldo Willy, um dos fundadores do laboratório onde as máquinas funcionam sem interrupção, 24 horas por dia.

Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação. Primeiro, viram carbono, depois grafite. Expostos a temperatura de 1.700 graus, finalmente se transformam em diamantes artificiais num prazo de quatro a seis semanas. Na natureza, o mesmo processo leva milênios.

- Cada diamante é único. A cor varia do azul escuro até o quase branco. É um reflexo da personalidade - comenta Willy.

Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido para ser usado num anel ou num cordão.

O preço desta alma translúcida oscila entre 2.800 e 10.600 Euros, segundo o peso da pedra (de 0,25 a um quilate), o que, segundo Willy, vale a pena, já que um enterro completo custa 12.000 Euros na Alemanha.

A indústria do diamante humano está em plena expansão, com empresas instaladas na Espanha, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos.

A mobilidade da vida moderna é propícia para o setor, explica Willy, que destaca a dificuldade de se deslocar com uma urna funerária ou melindre provocado por guardar as cinzas do falecido na própria casa.

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