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Opinião
30/10/2009 - 15h01
O caminho seguro para a cidade do futuro
Flavio Amary
 
"Muitas cidades perdem sua qualidade de vida, quando perdem a identidade da população"

Quando me vejo às voltas com o tema sustentabilidade, automaticamente reporto-me ao crescimento urbano e também a integração de funções onde moradia, trabalho e lazer se encontrem tão vinculados quanto na cidade de ontem. Sim, como bem disse o arquiteto Jaime Lerner durante sua participação na edição 2009 da Convenção Secovi, "o caminho por onde todas as cidades começam poderá ser também a trilha do seu futuro."

Obviamente, o conceito deve ser analisado a partir de uma ótica contemporânea, de forma que o avanço tecnológico comungue com antigos valores a serem preservados, intensificados ou resgatados. Por isso é tão importante - como bem observa Lerner - uma visão estratégica das cidades. Os elementos mobilidade, sustentabilidade e sociodiversidade, juntos, podem ser a chave da realização de um sonho coletivo, ou mesmo da viabilização dessa mesma estratégia.

Hoje, no Estado de São Paulo, vimos o surgimento de verdadeiras metrópoles. Municípios outrora pacatos, que, paulatinamente, vão sendo absorvidos pela "mancha urbana" que avança pelo interior. Esse fenômeno mostra que cada cidade, da menor à maior, é um agente de transformação. Esse progresso é salutar e irreversível.

O Secovi-SP - Sindicato da Habitação, também está atento a essa movimentação. Por isso, procura desenvolver suas metas e direcionamentos para o setor imobiliário sempre com os ouvidos atentos aos valores locais. Cada região possui características mercadológicas que devem ser consideradas, pois estas são a referência e a base para que novas tendências se estabeleçam.

A sociedade local se traduz na própria cidade. Seus cidadãos, com sua identidade própria, têm a capacidade e a necessidade de criar e induzir o crescimento local ancorando o futuro em sua memória. Esse é o "comando para a ascensão de uma cidade. O agente que inibe a fragmentação de sua qualidade de vida. Aquilo que garantirá seu "salto para o futuro", e que está intimamente ligado à sua capacidade de reconciliação com sua natureza, com o seu povo.

Contudo, as cidades não deixam de ser organismos vivos, e que oferecem oportunidades para todos. Cabe aos gestores - que detém a condução política desses centros - decidir para onde e como elas irão crescer.

Assim, a sociedade organizada é responsável por acompanhar a forma como os gestores estão conduzindo as cidades, para que o crescimento, que é inevitável, não faça com que se perca a identidade.


Nota do Editor: Flavio Amary é vice-presidente do Interior do Secovi-SP.

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