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Opinião
02/11/2009 - 11h11
Medo da perda!
Eder Roberto Dias
 

Há uma liberdade maior que não exercemos ou sequer admitimos: não somos donos de nada, nem mesmo de nossas vidas. Aceitamos que a morte acontece, porém, não nos permitimos entender a realidade desse acontecimento.

Quando um ente querido deixa de fazer parte de nossas vidas, se desprende da matéria física e não fica mais visível aos nossos olhares, a vida passa por uma grande transformação, e acontece uma sequência de ajustes e maneiras de vermos uma nova realidade que acontecerá a todos nós.

A vida é apenas uma passagem, por isso, não nos deixemos apegar por manias, vícios e desejos de consumo que nos afastam de uma visão mais liberada. Nossa riqueza maior está nas atitudes que tomaremos na vida e em toda a somatória de verdades que estamparemos diante dos olhares de pessoas que compartilhem conosco essa compreensão.

É verdade, porém, que o sofrimento existe e que a saudade acrescida do medo fará com que tenhamos muitas perguntas e poucas respostas. Quando nascemos não perguntamos a ninguém se queremos estar aqui! Quando nos sentimos jovens não há limites a serem seguidos ou qualquer pergunta a ser feita que não seja viver a intensidade da juventude. Aí vem a vida e nos mostra que a juventude é passageira, que a felicidade em ser jovem se contrasta com uma ilusão que nos machuca e nos apresenta um grande muro que não sabemos como transpor. Esse muro chama-se entendimento e razão!

A morte não é um castigo, uma punição ou uma injustiça criada pelo Criador! Ela define um espaço, uma conquista e uma verdade que mudará a história de nossas vidas. Aos que ficam, a saudade deve ser vista com alegria e reconhecimento de que aquele alguém superou seus limites de proibições e impedimentos expostos por um corpo que nos aprisiona ao tempo, a dor e ao medo.

Quem não teme a morte? Se não tememos morrer, tememos não saber como ela acontecerá! Dia 02 de novembro é o momento de nos unirmos, não na dor da perda, mas na gentileza de levarmos àqueles que já partiram o amor que eles são capazes de sentir. Ao invés de chorarmos, lamentarmos ou não aceitarmos que tenham transcendido, busquemos respeitar a vida num renascimento ao avesso.

A eles que transcenderam agradeçamos por suas vidas passadas e pelas atuais. Se for difícil entender, então eu digo: o universo é composto de verdades e mentiras, mas a origem da vida é fortificada na generosa liberdade da modificação. Ela acontece na determinação que nos é dada pela bondade de Deus.

Quando chorar por alguém que não é mais visível aos nossos olhos devemos saber que eles permanecem ao nosso lado esperando, desejando e aguardando para que o ciclo da vida nos leve até eles.

Muita luz e paz! Esse é o desejo que devemos levar em nossas vidas e para a vida daqueles que compartilham o aguardo de nosso nascimento no verdadeiro mundo dos imortais.


Nota do Editor: Eder Roberto Dias é autor do livro “O Amor Sempre Vence...”, publicado pela Editora Gente. E-mail: ederoamorsemprevence@bol.com.br.

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