Violência correndo à solta neste país e você sempre pensando mil maneiras de escapar. Vira e mexe você observa o entorno do portão da sua residência. Depois, pensando o roteiro de coisas a fazer e o itinerário por onde vai passar naquela de avaliar os riscos. Não vale a pena sair de casa para qualquer tarefa sem pensar e fazer uma viagem virtual, ou espiritual, como queira, de sua ida e volta. De repente você se torna autoconfiante e se despreocupa com as questões mínimas como carregar uma bolsa contendo todos os documentos sobre o banco do carro, ainda que seja no seu bairro. Você sabe que tanto lá bem distante quanto perto do seu horizonte, assaltos, furtos e latrocínios acontecem aos montes, basta ver os noticiários na mídia local ou de âmbito nacional. Você se torna cada vez mais uma vítima potencial quando começa a se deslocar para o trabalho ou do trabalho para casa, principalmente se transporta objetos de valor na bendita bolsa ou mochila, hoje até elas se confundem tal o tamanho das bag’s. Fácil ler nas manchetes: mulher distraída ao volante retocando a maquiagem ou falando ao celular foi abordada por marginais em uma moto no trânsito engarrafado de São Paulo ou Rio ou mesmo Belo Horizonte! No início mil preocupações... Estava indo para lugar desconhecido por imperiosa necessidade de trabalho. Agora tudo virou rotina, mudança de hábito, de cidade e status. Siga melhor conselho: não relaxe! Fique atento (a) para não virar mais um número na estatística dos incautos “certamente todos os avisos não irão evitar”. Mas com certeza ficará do pai a consciência da prevenção e do aviso. Se você está no grupo de risco? Melhor se perguntar sempre, nesta questão da violência! “Por que não eu?”
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