Aqui na terra de Cabral a temperatura chegou aos 41 graus, segundo Pero Vaz de Caminha em carta ao Rei D. Manuel, na qual acrescentou a famosa frase: “Nesta terra em se plantando tudo dá”. Cá entre nós, se o Sr. Gastão de Orleans – o famoso Conde, “d’Eu” – por que outras coisas também não dariam, não é? Foi nessa onda que ”d’Eu” a temperatura mencionada, ou mais. Vocês devem estar se perguntando por que estou falando de Cabral, Pero Vaz, Conde d’Eu, não é? Bem, para dizer a verdade, também não sei. Sério! Recebi uma mensagem falando sobre o calor e aí comecei a escrever o que me vinha à cabeça. Engraçado, não é? Talvez seja falta de assunto, sei lá! Mas, de qualquer maneira, estou escrevendo e isso é o que importa. Eu continuo enganando, ou seja, tentando fazer alguma coisa produtiva. Na realidade, estou à procura de algo que possa me dar mais inspiração para escrever. Mas mesmo lendo alguns livros não me sinto inspirado ultimamente. Os vídeos que alugo na esperança de enriquecer as minhas idéias, meio apagadas, também não surtiram efeito, por enquanto. Na academia de ginástica também não encontro nada que possa servir de base para ajudar neste sentido, muito embora lá existam muitas belas musas. Mas acho que perdi a inspiração em algum lugar que não sei exatamente onde possa ter sido. Já andei procurando em todos os cantos possíveis e imagináveis, mas... nada! Então, só me resta escrever abobrinhas para não perder este hábito salutar. Minhas fãs, que por sinal são inúmeras, vivem pedindo que eu escreva algumas poesias bem melosas. Elas dizem que adoram o meu estilo romântico dos anos 60. Acreditam nisso? Nem eu! Mas, como não posso perder a pose, e nem deixar cair à peteca, preciso achar onde possa haver esquecido a fonte de minhas ilações literárias dos fins de semana. Podem ajudar? Nota do Editor: Roberto Fraga é do Rio de Janeiro, RJ (www.robertofraga.recantodasletras.com.br).
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