Um dia, em meio aos estudantes da Cidade Universitária de Paris, conversávamos numa rodinha brasileiros e portugueses, entre os quais nossas amigas lusas Helena e Terezinha. O lugar era pequeno e num dado momento Helena teve que virar-se de costas para mim. Então ela disse: - Desculpa dar-te o rabo. Eu arregalei os olhos. Os brasileiros caíram na risada. E improvisei: - Anjo não tem rabo (em vez de anjo não tem costas). Elas não entenderam. - Estão a rir de quê? - Do rabo! Respondemos em uníssono. - Ora, pois, vocês não têm rabo? - Nós, não! - E têm o quê?! - Temos bunda! - Bunda??... O que é isto? - É o vosso rabo, pois, pois...
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