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Medicina e Saúde
08/12/2009 - 17h00
Farmácia em casa - cuidados com os medicamentos
 
 
A “farmacinha doméstica” precisa ser administrada de forma correta para não acarretar em riscos à saúde dos pacientes

Quase todo mundo tem em casa uma caixinha de remédios pronta para as emergências mais simples, a famosa “farmacinha doméstica”. Seja por medicamentos residuais de algum tratamento ou seja apenas por prevenção, é difícil encontrar quem não tenha em casa pelo menos um remédio para dor de cabeça. A caixinha serve também para organizar e facilitar a vida de quem faz uso contínuo de remédios ou está passando por algum tratamento recomendado pelo médico.

A farmacêutica e responsável por duas lojas da Rede Hiperfarma em Curitiba, Rosalinda Braga, esclarece que “alguns medicamentos são livres de prescrição médica e podem ser guardados em casa para utilização em alguma emergência. São eles: pomadas para queimaduras, descongestionantes nasais, remédios para aliviar a dor de cabeça, alguns antigripais, remédios para febre e o famoso kit de primeiros socorros, que inclui gaze, esparadrapo, água oxigenada, soro fisiológico etc.”.

Ela lembra que isso não tem nada a ver com a automedicação, e que tal atitude deve ser evitada. Como em muitos casos a quantidade recomendada pelo médico para o tratamento não é encontrada de forma exata nas farmácias, é comum ocorrer a sobra de medicamentos. Mas isto não significa que o mesmo deve ser guardado para ser consumido em outra situação parecida ou que deve ser jogado no lixo ou esgoto. Há as opções de doar para outra pessoa que tenha a mesma receita ou procurar o sistema de descarte de produtos químicos da cidade.

Mas mesmo tendo os remédios certos e consumindo-os com responsabilidade, os “donos” das “farmacinhas domésticas” ainda precisam atentar para a forma de armazenamento dos mesmos. “A principal recomendação é não deixar em local quente, úmido e longe da exposição ao sol. Evitar, por exemplo, guardar no banheiro ou na cozinha próximo ao fogão. A maioria dos medicamentos sofre alteração na eficácia após serem submetidos a estes componentes, por isso devem ser evitados”, recomenda a farmacêutica.

Por mais que estas informações estejam contidas em quase todas as bulas, é importante ressaltá-las, pois nem todo mundo presta atenção nas letras miúdas, e com saúde não se brinca. Mas onde guardar os remédios então? Rosalinda responde: “o melhor lugar para se deixar a ‘farmacinha doméstica’ é ou em um armário na copa (desde que longe do calor e da umidade), ou numa caixa no alto do guarda-roupa. As pessoas que tem crianças em casa devem dar atenção especial a isto, mantendo sempre o local trancado e de difícil acesso”.

Outra dica importante é sempre manter os fármacos em suas embalagens originais juntamente com as bulas, para consultas futuras. Isso evita que membros da mesma família consumam remédios uns dos outros, por exemplo, e facilita a verificação de informações importantes como as reações adversas. “O principal erro das pessoas é não prestar atenção na data de vencimento. Nunca se deve consumir medicamento vencido, por isso recomendo a ficar sempre de olho nisso”, alerta a farmacêutica Rosalinda Braga.

Confira as recomendações do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (CONAD)

- Nunca compre mais remédio do que a quantidade receitada. E jamais interrompa o tratamento antes do prazo.

- Não recorra à automedicação, evitando comprar medicamentos desnecessários ou que são abandonados quando os sintomas desaparecem.

- Quem tiver em casa remédios controlados vencidos (os tarjados, que são mais fortes e oferecem risco à saúde se consumidos indevidamente), podem levar os frascos para as unidades de saúde espalhadas pela cidade. Dali, os medicamentos serão enviados para o descarte correto (desinfecção ou incineração em usinas especializadas).

- Jogue fora tubos e cremes ressecados e rachados, assim como líquidos que estejam turvos, ou com resíduos.

- Desprezar comprimidos quebrados ou faltando partes, se desmanchando ou se esfacelando facilmente

- Na farmácia ou drogaria, procure pelo farmacêutico habilitado e extraia dele o máximo de informações possíveis sobre o medicamento prescrito pelo médico, tais como possíveis interações medicamentosas, posologia correta, reações adversas e, sobretudo, a importância da aderência ao tratamento.

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