Não foi por esta cartilha que estudei, só fui conhecê-la bem mais tarde. Foi quando trabalhei com alunos da primeira série que tinham acabado de ser alfabetizados... em francês! Isto quer dizer que eles eram capazes de “decifrar” palavras e como estávamos no Brasil e a maioria era de brasileiros, eles entendiam, mas precisavam aprender a nossa ortografia.

Fui criticada por colegas que acharam o método muito antiquado para aqueles anos noventa em que estávamos. Mas eu precisava de um apoio para o ponto de partida que tinha sido através dos ensinamentos de Maria Montessori: cada letra equivale a um som. Bem, acho desnecessário entrar em maiores detalhes, pois não estou aqui para alfabetizar ninguém, vocês já são grandinhos... O que eu quero contar, é que as crianças amaram!

Como toda cartilha, ela era cheia de desenhos que eles adoravam colorir. O que me ajudava, pois enquanto se entretinham na pintura, ficavam quietos e assim eu podia ouvir a leitura de um ou de outro.

Bendito Caminho Suave, que suavizou tanto o caminho do meu trabalho quanto o do aprendizado da molecada.