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Opinião
04/01/2010 - 10h00
Eterno aprendiz
Faustino Vicente
 

Há algumas décadas, o sonho de muitos jovens era diplomar-se por uma conceituada universidade, pois era esse o “passaporte carimbado” que os levaria a um emprego formal e a uma carreira bem-sucedida e duradoura. A formação acadêmica representava um requisito diferenciado para o crescimento profissional, dentro de uma excelente organização.

Hoje, o sonho do canudo universitário transformou em obrigação e a certeza da conquista de uma vaga no mercado, uma estressante incerteza. A globalização destruiu fronteiras e quebrou estruturas centenárias, fazendo com que milhões de vagas de trabalho se evaporassem no planeta terra. Muitas profissões desapareceram e outras floresceram.

Se o primeiro emprego formal é extremamente difícil, o último pode ser, extremamente, precoce. Aos 20 anos poderemos ser considerados inexperientes e aos 40 decadentes.

Essa realidade, que tem feito o mundo sempre melhor materialmente, nos traz à lembrança um dos clássicos do cinema norte-americano – Tempos Modernos – (1936) estrelado por Charles Chaplin. Através de sátiras, ele nos mostra tentativas de substituição do homem por máquinas. Aumentar a produtividade – fazer cada vez mais, e melhor, com cada vez menos – era o grande objetivo, mesmo que o ser humano fosse humilhado, como pode ser visto em algumas cenas do último filme mudo do genial Carlitos.

A tecnologia encurtou as distâncias e distanciou as proximidades, via praticidade – “produto” essencial do novo estilo de vida gerado pela mulher contemporânea. Parte das operações bancárias pode ser considerada como exemplo expressivo dessa nossa afirmação.

Cremos que vale a pena uma profunda reflexão sobre um dos versos da canção – O que é, o que é – do saudoso cantor, compositor e músico, Gonzaguinha: “a beleza de ser um eterno aprendiz”. O profissional que tiver a percepção exata do que representa essa máxima, poderá estar descobrindo a diferença, que fará a diferença, em termos de sucesso sustentável.


Nota do Editor: Faustino Vicente (faustino.vicente@uol.com.br) é advogado, professor e consultor de empresas e de órgãos públicos.

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